quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Campanha de Dilma também violou dados da filha de José Serra



Os crimes na Receita Federal, controlada hoje por um petista de carteirinha não param de aparecer. Nessa terça-feira, 31 de agosto, mais uma violação criminosa de sigilo fiscal foi descoberta. Trata-se nada menos que os dados de imposto de renda de Verônica Serra, filha de José Serra, candidato a presidência da República pela oposição com mais chances de vitória.

Já haviam descoberto que o comitê de campanha de Dilma Rousseff, a candidata fabricada pelo PT para suceder o presidente Lula tinha montado um grupo de espionagem para produzir dossiês contra os adversários. Foram pegos com as calças na mão quando um ex-delegado da Polícia Federal denunciou o esquema sujo. O assessor de comunicação de Dilma, Lanzetta, caiu com a descoberta, e Dilma jurou que, de novo, não sabia de nada.

Na sequência, dados fiscais do vice-presidente do partido de oposição ao PT, Eduardo Jorge, começaram a pipocar em blogs e sites ligados ao partido dos trabalhadores (ou será partido dos trambiqueiros?). Um repórter do Jornal Folha de São Paulo recebeu os dados de pessoa de dentro da campanha de Dilma. Chamado no Congresso Nacional para se explicar, o responsável pela Receita Federal, Otacílio Cartaxo, negou-se a dar explicações e disse que uma auditoria interna iria achar os responsáeis pelo vazamento criminoso. A piada é que Cartaxo alegou "sigilo" nas investigações! Ou seja, os dados dos contribuintes não tem sigilo algum, mas as investigações que certamente levam ao PT e a campanha de Dilma Rousseff devem ficar guardados longe da imprensa, pelo menos até o dia da eleição.

Quase um mês depois, após longa e dura batalha nos tribunais, Eduardo Jorge conseguiu acesso a auditoria interna sobre a violação do seu próprio sigilo e descobriu-se que outros membros do partido de oposição também tiveram seus dados crminosamente violados. Todos na regional da receita de Mauá, cidade que faz parte do ABC paulista, local de nascimento do PT e onde se encontram centenas de militantes do partido. Mais grave ainda, entre as pessoas suspeitas dos crimes, existem ex-dirigentes do sindicato dos funcionários da receita, orgão com estreita ligação com o petismo.

Tudo muuito claro, límpido e transparente, menos para a auditoria interna da receita. Estamos vivendo um momento gravíssimo em nosso país, onde integrantes de um partido que se encontra no poder espalharam-se pela máquina pública federal e cometem crimes atrás de crimes com viés eleitoreiro, sujando as mãos para eleger a qualquer custo seus candidatos.

A descoberta hoje do ataque a filha de José Serra é a mais sórdida estratégia que uma campanha política pode realizar. Como mafiosos, tentam atingir uma pessoa atacando ou coagindo seus familiares.

Collor fez um trabalho sujo parecido contra Lula em 1989, colocando na TV assuntos do círculo familiar do atual presidente. Ganhou as eleições de maneira apertada, e fez um governo recheado de corrupção. Se na campanha já jogou sujo era de se esperar um governo nojento, e o foi.

Na época petistas de todos os calibres protestaram, e tiveram apoio da sociedade na sua grita, já que era escancaradamente um jogo eleitoral sórdido.

Hoje o PT faz pior, pois está usando a máquina do Estado. E mais simbólico é que nessa eleição Dilma tem o apoio de Collor e Collor tem o apoio de Dilma. O PT, Dilma, José Dirceu, Antonio Palocci, todo o alto escalão do partido pelo jeito tomou gosto pelo estilo collorido de fazer campanha. Se chegarem ao poder, sem Lula para frear, farão também um governo no estilo collorido, recheado de muito mais escândalos e roubalheiras.

Mudando um pouco o ditado, nesse caso os iguais se atrairam e seguem juntos no escárnio e na picaretagem.

2 comentários:

  1. lamentavelmente se as pesquisas estiverem certas,a Dilma e o PT vencerão mais uma vez,o povo elegendo PT e sua turma do mensalão,dólar na cueca,dossiê,depois o brasileiro se ofende em ser chamado de palhaço,chega de PT,chega de corrupção!

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  2. Chora seu bando de ignorantes...

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