segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Queremos OPOSIÇÃO! Dura, séria, implacável e sistemática - ou enterrem nossa democracia de vez e vamos jogar Play Station II

Lógico que o post anterior, datado de 31 de outubro, foi um exercício de engajamento do voto de oposição ao atual governo e sua candidatura. Todos nós sabíamos das reais possibilidades de uma virada, como também das reais dificuldades.

Isso não significa que a estratégia do PT nessa eleição, onde um poste foi eleito as custas de uma verba milionária, BILIONÁRIA se considerarmos os dois anos de campanha promovido ilegalmente pelo presidente da república e praticamente todo seu governo, não tenha sido fator preponderante para o sucesso da empreitada.

O PT definiu com bastante antecedência como faria para eleger seu poste: Usar sem o menor comedimento republicano a máquina federal em apoio descarado a sua candidata; Ter em mãos o maior orçamento da história do Brasil para comprar tudo que fosse possível e que trouxesse benefícios; Usar uma rede na internet suja, paga com recursos de publicidade das empresas estatais, em especial Caixa Econômica Federal, BNDES, Petrobras e Banco do Brasil, sem a menor vergonha na cara; Usar e abusar como "inocentes úteis" parte do jornalismo que ainda se encontra nas trevas do tempo da guerra fria e acredita ser o PT um partido de "esquerda"; Aliar-se ao diabo em nome de uma vitória eleitoral - aos nomes dos capetas: José Sarney, Fernando Collor de Melo, Renan Calheiros, Edir Macedo (não a IURD, pois essa devemos respeitar, mas o empresário), e todos mensaleiros e aloprados que povoaram a campanha governista.

O caso específico dos institutos de pesquisa terá que ser debatido e estudado. Nunca antes na história desse país os institutos foram tão unânimes em SEMPRE colocar, TODAS AS VEZES, a margem de erro de suas pesquisas em vantagem de um lado só. Houve ainda a descarada COMPRA de institutos que soltaram números fantasiosos, claramente manipulados, e que foram "aceitos" bovinamente pela imprensa e divulgados a exaustão - com a honrosa excessão do jornalismo da TV Globo, que só deu repercursão aos institutos mais comedidos Datafolha e Ibope.

Enfim, a empreitada teve seu relativo sucesso - elegeu o poste. Mas foi uma eleição com um índice de votação e um histórico bem menor que o imaginado pelo cabo eleitoral Lula e seus asseclas. A grosso modo, quem não votou ou votou contra é um contigente maior de pessoas, e a oposição tomará conta a partir do próximo ano - via governos dos estados - de um número maior de eleitores que o futuro governo de Dilma Rousseff.

Isso tem um significado importante, e que deve ser a pauta dos partidos de oposição: PRATICAMENTE METADE DOS BRASILEIROS QUEREM UMA OPOSIÇÃO CONVICTA AO PRÓXIMO GOVERNO. Não há espaços para concessões. Dilma e sua turma (Sarney, Temer, Collor, etc) tem MAIORIA NO CONGRESSO. Não há a menor necessidade de querer conversa com quem não coaduna com esse projeto de governo. Que CADA POLÍTICO DE OPOSIÇÃO seja apenas e somente um FISCAL do que essa turma faça. Que CADA DEPUTADO, SENADOR e GOVERNADOR da oposição coloque a boca no trombone CASO SE TENTE APROVAR OU IMPLANTAR medidas que afrontem o Estado de Direito Democrático. Que cada OPOSICIONISTA vigie e divulgue - através da imprensa - qualquer ato anti-republicano e de roubalheira que possivelmente esse próximo governo fará ou tentará fazer. E O PRINCIPAL: QUE O GOVERNO DILMA ASSUMA, com sua enorme base, CADA MEDIDA IMPOPULAR que seja necessário tomar, mesmo que seja para o bem do país, afinal, OS GOVERNISTAS TERÃO PROBLEMAS SÈRIOS a enfrentar DEVIDO AS ATITUDES tomadas no governo passado QUE FOI DELES, RESPONSABILIDADE DELES SOMENTE.

Queremos oposição séria, DURA, implacável e sistemática. Quase igual a que eles fariam caso o eleito fosse José Serra. Digo quase igual porque o PT na oposição - e temos o exemplo no estado de São Paulo há 16 anos - é dura e implacável, porém NÃO É SÉRIA, e pior, é SUJA - isso não devemos imitar.

domingo, 31 de outubro de 2010

Porque José Serra vai ser eleito e os institutos de pesquisa vão novamente errar




- O tracking do PSDB está dando 50% x 50%, mostrando um rigoroso empate técnico.

- Pesquisa de campo do PSDB, divulgada hoje, está dando 52% Serra x 48% Dilma (Veritá).

- Os institutos erraram feio no primeiro turno, não mudaram a sua metodologia e, desta forma, tendem a errar mais feio ainda no segundo turno.

- O nível de abstenção deverá aumentar de 18% no primeiro turno para mais de 20%, pois há eleições de segundo turno para governadores para apenas 15% do eleitorado.

- Em 2006, havia segundo turno de governador para 40% do eleitorado, incluindo estados como Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.

- Esta abstenção expressiva, que deverá ultrapassar 30 milhões de votos, vai estar concentrada em estados do Nordeste, especialmente, pois não houve debandada de eleitores para viajar nos principais colégios eleitorais da oposição.

- Em qualquer pesquisa, desta forma, pode ser tirado no mínimo 3% da candidata petista, em função da abstenção.

- Nitidamente, há um esforço da imprensa, que pautou todo o seu noticiário eleitoral em cima de pesquisas, de reafirmar a credibilidade dos institutos. Especialmente a Rede Globo, que depende do Ibope para validar as suas audiências. Especialmente a Folha de São Paulo, que é dona do Datafolha.

- Os institutos, amanhã, darão a boca de urna dentro da margem de erro, mantendo a vitória de Dilma Rousseff.

- Existe, sem dúvida alguma, uma tendência ascendente da candidatura de José Serra, sendo que nenhuma pesquisa "pegou" os efeitos do debate da Rede Globo, onde o tucano saiu amplamente vitorioso.

sábado, 30 de outubro de 2010

Votar ou não votar, eis a questão

Muita gente costuma acreditar que em uma eleição majoritária seu voto pessoal, dentro do universo de milhões que compõem a votação, não faz diferença alguma no resultado. Se fulano se elege com uma leva enorme, um a mais ou a menos não mudaria em nada. Na pura matemática isso até encontra respaldo, mas o ato de votar tem maiores significados e importância.

No mundo em que vivemos, muito das decisões pessoais que tomamos são, na verdade, decisões coletivas em que somos apenas um componente. Se em dado momento da economia um produto qualquer some das prateleiras por alta demanda de compradores, foi provavelmete por causa da decisão igual de milhares de pessoas na compra do tal produto. É uma decisão pessoal, por exemplo, comprar um carro novo. Mas essa mesma decisão está sendo tomada por centenas de famílias a cada dia, em vários lugares, cidades, bairros diferentes do país. Por isso se vende dez mil automóveis por dia. As vezes, e isso é facilmente pesquisado no Google, um certo modelo de veículo encontra-se em falta, tem fila de espera: Muito mais gente quis aquele produto do que o planejamento do produtor conseguiu antecipar - Um ato coletivo inesperado formado por decisões pessoais únicas que causou efeitos práticos. Resumindo: Na sociedade moderna de massas, nunca estamos sozinhos em nossos atos, sempre formamos grupos, as vezes maiores, as vezes menores, mas grupos que agem muito parecido.

Se há nas pessoas uma vontade maior de não participar do processo eleitoral, escolhendo por exemplo viajar ou ficar em casa lendo um livro ao invés de ir votar, pode ter certeza que essa atitude é compartilhada por um montão de pessoas. Há historicamente um percentual de abstenção médio que repete ano após ano em números bem parecidos a primeira vista. É uma variação entre 16 a 18% do eleitorado. Significa de 19 a 23 milhões de votos! Numa eleição como a atual, onde se projeta empate técnico, 1 milhão de votos pode ser a diferença entre ganhar ou perder a eleição, ou seja: Se há no eleitor que não pretende votar uma coceira interna, mesmo que pequena, de mudança, essa mesma coceira está atacando outros tantos. Se estamos diante de uma eleição apertada, a decisão pessoal de sair do marasmo e ir até a sessão eleitoral e depositar o voto também será seguida por outros eleitores, talvez milhares, e o resultado final poderá ser diferente daquele esperado por candidato A ou B.

Se isso vai ocorrer ninguém sabe, não há como prever nunca. Mas existe o chamado consciente coletivo, algo muito estudado pela psicanálise e usado pelo meios publicitários a exaustão. Se você está sentindo essa coceira de mudança, não perca se tempo: Mude seus planos no domingo cedo e compareça, participe. Se você pessoalmente tomar essa decisão, ela estará sendo seguida por outros tantos. Não que a sua atitude influenciará as dos demais, mas sua atitude é espelho do que muitos estarão fazendo. Você não será, lógico, a causa do efeito, mas sua atitude sinalizará o efeito de uma massa, que poderá mudar o resultado final

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pesquisas internas tanto do PT quanto do PSDB indicam rigoroso empate: 50% X 50%



As pesquisas internas que tanto PT quanto PSDB fazem diariamente através do sistema de "tracking" indicam hoje (resultados captados quinta-feira 28/10) um rigoroso empate técnico de 50%X50% na intenção de voto dos brasileiros. Vale ressaltar que no primeiro turno, essas mesmas pesquisas acertaram na mosca o resultado de que haveria segundo turno, registrando a ascensão virtiginosa da candidata verde Marina Silva, coisa que os institutos tradicionais de pesquisa não captaram, errando feio no resultado. Os trackings petistas e tucanos apontavam claro segundo turno com uma margem de 2 a 4% a mais na soma dos candidatos oposicionistas - o que realmente ocorreu.

A falha mais escancarada do método tradicional de coleta de dados dos institutos ditos tradicionais (nem vamos falar dos que são meras extensões da candidatura governista, como VOX POPULI) é o sistema de amostragem por cotas. Esse sistema tenta reproduzir uma espécie de maquete do que seria a sociedade brasileira em termos de gênero, grau de instrução, nível de renda e peso populacional de cada região (N-S-NE-SE-CO).

Nos países com democracias maduras e respeitáveis, tais como EUA e Inglaterra, esse sistema foi praticamente abolido pelas sérias distorções que apresentam em relação aos resultados finais depois apurados. Uma população heterogênea como a do Brasil, não se enquadra nesses cortes quando a massa de pesquisados é de apenas 4 mil pessoas, divididas ainda em 4 subgrupos, representando um universo de 120 milhões de eleitores.

O tracking, por sua vez, apenas mede aleatoriamente uma amostra dividida por estados do país, aí sim mais confiável, pelo simples fato que em cada estado existe uma política local que interfere totalmente na percepção do eleitor frente ao quadro nacional. Não por acaso existem estados onde oposicionistas ganharam as eleições e tem peso maior junto aos eleitores e estados onde ocorre o contrário. As máquinas partidárias são formadas nos estados e municípios, e nunca na federação. Seria forçar demais achar que um partido tem a mesma força eleitoral em toda uma região do país, indiferente ao histórico político local.

Outro problema levantado pelos analistas e estatísticos em relação ao atual método de pesquisa eleitoral praticado é o vício do corpo de entrevistadores. Nenhum instituto de pesquisa tem funcionários espalhados em todo o Brasil para fazer a coleta pessoal, seja em entrevistas na rua, seja visitando domicílios. Todos os institutos subcontratam pequenas empresas em cada estado ou região do país para isso. Existe aí um cruzamento das mesmas pessoas que fazem coleta para todos os institutos, sendo que instituto A usa os serviços da mesma empresinha terceirizada que usa o instituto B. Essas pessoas, a grande maioria sem vínculos empregratícios (free-lancers) são figuras carimbadas, conhecidas pelas pessoas ligadas ao assunto em suas cidades ou regiões. Isso facilita em muito uma possível abordagem para corrupção ou direcionamento, por partidos ou coligações que tem muito dinheiro, ou que adotam a tática de interferir nas pesquisas para alavancar resultados. No quadro atual, o PT seria o maior interessado, já que tem a máquina federal na mão, a campanha mais rica da história e uma candidata sem expressão e histórico, um verdadeiro poste que precisa ser turbinado artificialmente.

Analistas consideram grande a possibilidade de muitos desses entrevistadores free-lancers estarem a serviço ou macomunados com a candidatura oficial. Fora esse "detalhe", há ainda a péssima escolha dos institutos em avaliar também o grau de aprovação do atual presidente SEMPRE JUNTO às pesquisas de intenção de voto - isso causa uma distorção considerável já que o nome do atual presidente é sempre lembrado junto as indagações de intenção de voto - uma indução que liga o subconsciente do entrevistado à candidata oficial do atual mandatário do país. Fazer isso é usar na coleta a mesma estratégia escancarada do programa eleitoral do PT.

O método de tracking, por sua vez, anula essas duas possibilidades, pois é feito por entrevista telefônica, sendo todos os entrevistadores vigiados e alocados em um mesmo e fechado local. Não há como o entrevistador falsear a abordagem, não há free-lancers, não há terceirização. Também essas pesquisas perguntam somente e claramente sobre intenção de voto, sem misturar eleição com aprovação de governo ou presidente. Todo o processo de coleta, apuração e tabulação é feito rapidamente, em ambiente fechado, sem passar pelas mãos de atravessadores ou pessoas de fora, ao contrário das pesquisas tradicionais. Tudo isso, mais os resultados CERTEIROS do primeiro turno, faz com que as internas dos partidos sejam o retrato mais fiel do que está em curso no momento.

Rigoroso empate. Aguenta coração!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Papa Bento XVI conclama sacerdotes a orientarem o povo católico sobre o voto Cristão



Da Folha Online:

O papa Bento 16 condenou nesta quinta-feira, em reunião em Roma, o aborto e clamou para que um grupo de bispos brasileiros orientem politicamente fiéis católicos, sem mencionar diretamente as eleições que acontecem no próximo domingo. "Os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas." O papa reiterou a posição católica a respeito do aborto, condenando o uso de projetos políticos que defendam aberta ou veladamente sua descriminalização. Segundo ele, a democracia só existe quando "reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana". Bento 16 fez um "vivo apelo a favor da educação religiosa" nas escolas públicas e pediu ainda pela presença de símbolos religiosos em locais públicos. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, é citado como um exemplo de monumento que contribuiu para o "enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade". Leia aqui o discurso papal na íntegra.

veja abaixo o pronunciamento do Papa Bento XVI falando em português:




Reproduzido do blog do Coronel

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PT e Dilma roubam até apoio de artistas e intelectuais

O PT da Dilma, do José "chefe de quadrilha" Dirceu, do Delubio "caixa dois" Soares, do João Paulo "mensaleiro" Cunha, do José "assinei sem lêr" Genuíno, da Ângela "dancinha" Guadagnin, do Marco Aurélio "top top" Garcia e de tantos outros, mostra que nessa campanha eleitoral também sabe roubar apoios de gente que nunca autorizou.

Circulou na internet - principalmente nos blogs daqueles "jornalistas" financiados pela Caixa Econômica, Petrobras, BNDES e Banco do Brasil - uma lista de artistas e intelectuais que apoiam Dilma e sua candidatura. Há uma lista do PSDB também circulando.

O problema é que na listagem do PT constaram o nome de José Padilha, diretor de Tropa de Elite e ainda da escritora Ruth Rocha. Tanto Padilha quanto Ruth vieram a público avisar que NUNCA deram autorização para o PT pôr o nome deles numa lista de apoio. Padilha disse que não vota em Dilma e Ruth foi mais além: Gravou um vídeo onde diz abertamente seu voto em José Serra e condena a atitude do PT.

Assista o vídeo abaixo e tirem suas conclusões:

Intelectuais e artistas lançam manifesto de apoio a José Serra - O Manifesto do Bem!

Está circulando desde ontem à noite um manifesto de intelectuais e artistas em favor da candidatura de José Serra à Presidência (site aqui). Seguem a integra e alguns dos signatários:


MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS

Votamos em Serra! Ele tem história. Serra está na origem de obras fundamentais nas áreas da Cultura, da Educação, da Saúde, da Infraestrutura, da Economia, da Assistência Social, da Proteção ao Trabalho.

Apoiamos Serra, porque ele tem um passado de compromisso com a democracia, com a verdade e com o uso correto dos recursos públicos, dando bons exemplos de comportamento ético e moral, de respeito à vida e à dignidade das pessoas.

Votamos em Serra, porque o País está, sim, diante de dois projetos: um reconhece a democracia como um valor universal e inegociável, que deve pautar o convívio entre as várias correntes de opinião existentes no Brasil; o outro transforma adversários em inimigos, conspira contra a liberdade e a democracia. Precisamos de um Presidente que nos una e reúna, não de quem nos divida.

Apoiamos Serra, porque repudiamos o dirigismo cultural, a censura explícita ou velada, as patrulhas ideológicas, as restrições à liberdade de imprensa, o compadrio, o aparelhamento do Estado em todas as suas esferas e a truculência dos que se pretendem donos do Brasil. Estamos com Serra porque não aceitamos que um partido tome o lugar da sociedade.

Votamos em Serra, porque o grande título da cidadania dos brasileiros é a Constituição, não a carteirinha de filiação a um partido. A democracia é fruto da dedicação e do trabalho de gerações de brasileiros, que lutaram e lutam cotidianamente para consolidá-la e aperfeiçoá-la. O país não tem donos. O Brasil é dos brasileiros.

Apoiamos Serra, porque precisamos ampliar verdadeiramente as conquistas sociais, econômicas e culturais, sobretudo as que ocorreram no Brasil desde o Plano Real e que nos habilitam a ocupar um lugar de destaque no mundo. Estamos com Serra, porque as outras nações precisam ouvir o Brasil em defesa dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos e da paz. O nosso lugar é ao lado das grandes democracias do mundo, não de braços dados com ditadores, a justificar tiranias.

Votamos em Serra, porque ele pautou toda sua vida pública com coerência na luta pela justiça social e pela preservação dos valores universais da democracia e das liberdades individuais.

Apoiamos Serra, porque é preciso, sim, comparar os candidatos e identificar quem está mais preparado para enfrentar os desafios que o Brasil tem pela frente, com autonomia, sem ser refém de grupos partidários ou econômicos. Homens e mulheres, em qualquer atividade, se dão a conhecer por sua obra, que é o testemunho de sua vida. A Presidência da República exige alguém com experiência e competência comprovadas. Não basta querer mudar o Brasil, é preciso saber mudar o Brasil. E a vida pública de Serra demonstra que ele sabe como fazer, sem escândalos e desvios éticos.

Serra é a nossa escolha, porque queremos desfrutar, com coragem e confiança, da liberdade e da igualdade de direitos, como exercício de dignidade e consciência.. Vamos juntos eleger Serra para o bem do Brasil e dos brasileiros - sua maior riqueza!

Por um Brasil de verdades e de bons exemplos.

Vote e peça votos para Serra Presidente 45!



Já assinaram o manifesto, entre outros (ver lista completa no site):

Affonso Romano de Sant’Anna
Arnaldo Jabor
Bolívar Lamounier
Carlos Vereza
Celso Lafer
Charles Gavin
Dominguinhos
Elza Berquó
Everardo Maciel
Fabio Magalhães
Fafá de Belém
Fernando Gabeira
Ferreira Gullar
Francisco Weffort
Giulia Gam
Glória Menezes
Guiomar Namo de Mello
Gustavo Franco
Hélio Bicudo
Ives Gandra Martins
João Batista de Andrade
José Gregori
Jose Pastore
Juca de Oliveira
Leiloca
Leôncio Martins Rodrigues
Luiz Alberto Py
Luiz Felipe d’Avila
Lya Luft
Maílson da Nóbrega
Maitê Proença
Malu Mader
Marcelo Madureira
Marco Aurélio Nogueira
Maria Teresa Sadek
Mário Chamie
Mauro Mendonça
Moacir Japiassu
Nana Caymmi
Paulinho Vilhena
Pedro Hertz
Pedro Malan e Catarina
Rosamaria Murtinho
Sérgio Besserman
Sergio Bianchi
Sérgio Fausto
Simon Schwartzman
Stephan Nercessian
Tarcisio Meira
Tonia Carreiro
Tony Bellotto
Vitor Martins
Zelito Viana

Acesse o Manifesto do Bem clicando aqui

Dilma privatizou pré-sal, acusa ex-diretor da Petrobras do governo Lula

Por Leila Suwwan, no Globo Online:
Alçada ao centro do debate eleitoral, a ameaça de “privatização” do petroléo já é uma realidade, na opinião de Ildo Sauer, ex-diretor da estatal (2003-2007). Segundo ele, o modelo de concessões criado no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi ampliado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E mais grave: os leilões ocorreram mesmo depois da descoberta do pré-sal - o chamado “filé mignon” das reservas brasileiras - e abrangeram blocos conhecidamente promissores, como o arco do Cabo Frio.

Sauer sustenta que a candidata Dilma Rousseff, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha conhecimento do que ocorria e foi conivente com o favorecimento de pelo menos uma empresa privada, a OGX, do empresário Eike Batista, que recrutou executivos estratégicos da Petrobras meses antes do leilão de 2007 (9ª rodada).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dilma foge de debate do SBT pela 2ª vez e esnoba nordestinos

Do Estadão:

A desistência da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, de participar do debate promovido pelo SBT Nordeste, amanhã, causou o cancelamento do evento, comunicou na tarde de hoje a assessoria de imprensa da TV Aratu, retransmissora da rede na Bahia, que seria a sede do encontro. A campanha petista havia oficialmente descartado a presença da candidata ontem à tarde, alegando motivos de agenda de campanha, mas a TV afirmou que, diante da confirmação da presença de José Serra (PSDB), haveria uma sabatina com o tucano. Hoje à tarde, o evento foi definitivamente cancelado. O debate seria o penúltimo da campanha - na sexta-feira, está previsto o debate na Rede Globo. Em 20 de setembro, o SBT Nordeste promoveu um debate entre os presidenciáveis que concorriam ainda no primeiro turno. O evento, realizado em Recife, teve como foco os projetos dos candidatos para a região. Na ocasião, Dilma também não participou, deixando a troca de ideias para Serra, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dilma engasga e perde feio debate na TV Record - fosse na Globo a eleição estaria perdida

O debate realizado essa noite da rede de televisão Record mostrou um abismo entre José Serra e Dilma Rousseff. Dilma engasgou muito, mostrou-se nervosa e insegura mais que em todos os outros debates em que participou até hoje. A impressão era até que estivesse com a saúde debilitada.

José Serra estava mais ativo que nos outros debates. Nessa edição Serra resolveu não levar o menor desaforo para casa, rebatendo firmemente cada mentira levantada por Dilma. Nunca, nessa eleição, Serra esteve tão bem e Dilma tão mal. Fosse esse o debate faltal da Rede Globo, que tem muito mais audiência e é transmitido em horário amigável ao trabalhador que precisa acordar cedo, Dilma estaria com a eleição perdida. Sua sorte é que o debate da Record começou passadas as onze horas da noite e ainda haverá tempo para que a rede de blogs financiados pela Caixa Econômica Federal, Petrobras, BNDES e Banco do Brasil soltem falsas opiniões favoráveis (como sempre) a quem lhes financia.

placar final: Serra 8 X 0 Dilma

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A pergunta ainda sem resposta

Os debates anteriores informaram reiteradamente que Dilma Rousseff não precisa de ajuda para perder qualquer duelo verbal: inimiga jurada de ss e rr, quase inteiramente desprovida de raciocínio lógico, Dilma ou não diz coisa com coisa ou despeja platitudes, obviedades e rematadas cretinices. No confronto na TV Record, pela primeira vez José Serra pareceu compreender que disputa a Presidência da República contra a adversária que todo candidato pede a Deus ─ e foi à luta. No penúltimo debate da campanha, enfim ajudou a mostrar Dilma como ela é.

As perguntas que fez e as respostas que deu contribuíram para escancarar a impostura. Os espectadores com mais de 10 neurônios entenderam que a gerente de país nunca existiu: o PAC é uma piada, as obras não saem do papel, a executiva genial só conjuga no futuro verbos como fazer e construir . Entenderam que a administradora onipresente e onisciente é tão real quanto o diploma de doutora: quem ignora ou nem percebe as bandalheiras da melhor amiga na sala ao lado não pode pilotar sequer um triciclo. Entenderam que Dilma Rousseff, antes e acima de tudo, tem tanto compromisso com a verdade quanto um estelionatário vocacional.

Para desmontar a fraude, Serra não precisou ser agressivo, nem áspero, muito menos grosseiro. Bastou falar sem rodeios. Durante duas horas, respondeu com firmeza e fez as perguntas que deveria ter feito. Por isso mesmo, restou uma pergunta ainda sem resposta: por que o candidato da oposição não agiu assim desde o primeiro segundo do primeiro debate do primeiro turno?

Do sempre genial Augusto Nunes

DILMA X JOSÉ SERRA - Compare as acusações contra ambos antes de votar

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Dilma Rousseff vem sendo alvo de várias acusações de conivência com escândalos, desvios de verbas e assessores enrolados em corrupção. José Serra por outro lado tem somente o caso "Paulo Souza" como arma da sua opositora.

As acusações contra Dilma estão na justiça, em inquéritos da Polícia Federal ou sob investigação do Ministério Público Federal (orgão do judiciário) e do TCU - Tribunal de Contas da União (orgão do legislativo para fiscalização de obras e gastos do executivo).

Já o caso de Serra é baseado apenas na fofoca dos meios políticos, sem inquérito nem acusação formal. Seria, supostamente, o desvio de dinheiro do partido (não dinheiro público), do caixa de campanha. Nenhum contribuinte da campanha deu queixa desse suposto roubo.

A campanha petista tenta colar que poderia ser dinheiro de caixa dois vindo de algumas empreiteiras, as mesmíssimas empreiteiras que fazem obras TAMBÉM para o governo federal e que também fizeram DOAÇÕES à candidatura governista.

Alega-se ainda que Paulo Souza está citado na "operação Castelo de Areia". Está sim, em uma investigação paralela da principal, onde seu nome apareceu uma única vez.

Na mesma operação Castelo de Areia o VICE DE DILMA, MICHEL TEMER, é citado 21 vezes (VINTE E UMA!)...

A lista acima mostra a quantas anda o telhado de Dilma em comparação ao de Serra. Com a diferença que o caso de Serra é com um diretor de uma empresa estatal sem o menor vínculo direto com o candidato, apenas com seu governo. Os casos de Dilma, TODOS, tem ligação DIRETA com ela, com sua pessoa. Se listássemos todos os casos envolvendo o governo que ela participou, e é candidata a dar continuidade, haveria uma lista 10 vezes maior para apresentar.

Veja, analise, reflita e decida seu voto no domingo.

sábado, 23 de outubro de 2010

Excelente entrevista coletiva com José Serra - Dilma fugiu.

José Serra deu entrevista coletiva ontem (sexta-feira 22/10) de 1 hora para a rede de comunicação RBS, do Rio Grande do Sul, onde é inquirido livremente por dezenas de jornalistas a respeito de todos os temas que nós eleitores queríamos ouvir e saber de um candidato a PRESIDENTE DO PAÍS!

Sem montagem, sem baixarias, sem fofocas - temas pertinentes e importantes, que enriquece o debate político. Coisa de primeiro mundo, civilizado e democrático. Uma oportunidade diferente dos marketados horários eleitorais gratuítos e dos engessados debates onde em 1 minuto deve-se responder a perguntas super complexas.

Gaste uma hora do seu tempo e conheça a fundo o que pensa um dos candidatos e quais suas reais propostas. Infelizmente a outra candidata fugiu da entrevista, mantendo mais ainda escondido seus pensamentos, história e convicções.

Para assistir, basta clicar sobre a imagem:


Se não abrir o link, acesse por aqui ENTREVISTA SERRA RBS 22/10/10

Serra foi atingido por rolo de fita adesiva, afirma laudo de perito

rolo de fita adesiva foi um dos objetos que Serra levou na cabeça


Laudo emitido por Ricado Molina, professor da UNICAMP e perito forense da mais alta qualificação no Brasil demonstra sem sombra de dúvidas que José Serra foi atingido, entre outros objetos, por um rolo de fita adesiva na cabeça, em tumulto provocado por petistas durante caminhada do candidato tucano na cidade do Rio de Janeiro, dia 19 último. Molina ficou famoso ao desvendar celêumas na morte de PC Farias, Mamonas Assassinas, Chacina de Carajás entre vários outros.

Serra e participantes da passeata, jornalistas inclusive, já haviam declarado que vários objetos foram arremessados contra as pessoas que se aglomeravam em volta do candidato. Uma repórter da TV Globo foi atingida por uma pedra. Um pastor levou um golpe com um cabo de vassoura. Serra, que já havia sido atingido pela famosa "bolinha de papel" que virou hit na internet, também levou raspões de cabos de bandeiras, empurrões e se esquivou de outros vários objetos.

Quase chegando à van que o transportava, um rolo de fita adesiva, cujo interior é feito de material rígido e tem peso considerável, atingiu-o violentamente na cabeça. Serra se refugiou dentro da van para colocar uma bolsa de gelo improvisada na cabeça, descendo metros a frente para continuar sua campanha - um direito de qualquer candidato, desrespeitado pela milícia petista enraivecida e anti-democrática.

Blogs chapa-branca financiados pelo governo federal (via anúncios da Caixa, Petrobras, BB e BNDES) e partidários do PT sairam pela internet desqualificando Serra por, vejam só, SER VÍTIMA de violência de petistas!

O presidente Lula (ex-presidente, pois não faz mais nada além de campanha eleitoral usando nosso dinheiro), deu declarações grosseiras e totalmente descabidas sobre o episódio, uma entrevista que entrará para a história ao mostrar como um presidente de um país democrático NÃO PODE SE COMPORTAR. Ao invés de Lula condenar o ato de agressão por parte dos militantes do partido ao qual tem enorme influência e pedir calma e paz no processo eleitoral, Lula mais uma vez passa a mão sobre a cabeça dos vândalos, seus novos alopradinhos, sataniza a vítima e dá corda para que mais violência aconteça. Totalmente irresponsável!

Depois que o assunto caiu na rede, mostrando a selvageria de militantes portando bandeiras vermelhas, camiseta e boné do PT, xingando e atirando coisas, convenientemente arranjaram uma cena, NO DIA SEGUINTE, de bexigas de água sendo atiradas contra o carro da candidata Dilma em Curitiba. Nesse caso, não havia nenhum manifestante tucano ou qualquer coisa do tipo para qualificar isso como um ato eleitoral. Nem confusão ou bate boca havia no local. Bexigas de água podem muito bem ter sido atiradas até por crianças da janela de um apartamento, uma pura molecagem que nada tem a ver com eleição. Pode também - e há espaço para essa especulação - ter sido gente do próprio PT plantada no local para criar um factóide a fim de amenizar o episódio do Rio. Quem andou estudando a filmagem desse caso repara que Dilma, ao chegar próximo ao local, passa várias vezes olhando para cima como que esperando que algo acontecesse. Um conveniente guarda-chuva vermelho com a estrela branca do PT estava pronto para ser aberto e usado segundos depois do incidente.

Como os petistas são especialistas em atos de agressão em época de eleição, e também em dissimular seus atos de espionagem e grosseria, nada mais justo que a desconfiança de tudo que falam e façam seja levantada.

José Serra e sua candidatura já foram alvo de dossiês ILEGAIS encomendados pela campanha petista. Foi alvo de uma denúncia mentirosa de uma ex-aluna contra sua esposa Monica Serra - sendo que essa denunciante sumiu em viagem para o exterior, em local incerto e não sabido, dias depois de contar a mentira. É alvo diariamente de mentiras lançadas pela candidata Dilma no horário eleitoral, onde se fala que ele quer privatizar o que nunca pensou ou falou e que obras suas não tem valor. Esse é o estilo do PT de fazer campanha, na base da violência, falseamentos, jogos sujos e dossiês. E em todos os casos, todos!, se alguém reclama ou retruca eles fazem cara de santos e jogam a culpa nas costas da vítima. Um horror de atitude, endossada por Lula e pelo comando da campanha em rede nacional, na maior cara de pau. É o escárnio.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bola de papel que atingiu Serra é anterior a arremesso de outro objeto

Bolinha de papel foi 20 minutos antes de rolo de fita adesiva atingir candidato



O IMBECIL Luis Inácio Lula da Silva (o cidadão, não o presidente, pois esse não existe mais) - um DESCARADO que não pega no batente há mais de um ano, fazendo apenas campanha eleitoral para eleger seu MAMULENGO e deixando o governo na mão de ratazanas como Erenice Guerra dentre tantos outros; o IRRESPONSÁVEL - que vomita em palanques país afora mensagens de ódio para sua militância; o EMBRIAGADO - que não perde uma chance de aparecer para falar bobagens; o INESCRUPULOSO personagem de si mesmo - que desobedece a todas as leis, a nossa CONSTITUIÇÃO que um dia jurou defender e respeitar; o MOLEQUE - que fala sem pensar e não pensa antes de falar, resolveu mais uma vez ser INDECOROSO com o cargo que ocupa e meter sua VENENOSA língua em microfones da imprensa para fazer CHACOTA com um gravíssimo tema que é a VIOLÊNCIA ELEITORAL que seus militantes protagonizam Brasil afora.

A FALTA DE EDUCAÇÃO desse APEDEUTA é o estopim de atos do tipo. O maior incentivador ao VALE TUDO é o PSEUDO-HOMEM que deveria dar exemplo de seriedade à nação. Ao chamar o candidato - que pode vir a ser o próximo presidente - José Serra de falso, mentiroso, enganador e outras coisas mais, depois do mesmo sofrer com o VANDALISMO DO PT no Rio de Janeiro ontem, foi a gota d'água para esse escriba também perder as estribeiras. LULA PERDEU A CHANCE DE FICAR CALADO PARA NÃO PASSAR POR IRRESPONSÁVEL.

AGORA LUIS INÁCIO, o cidadão que na prática RENUNCIOU SEU MANDATO deve, NO MÍNIMO, um PEDIDO PÚBLICO DE DESCULPAS ao candidato José Serra.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Milicianos de Dilma e PT atacam José Serra no Rio - desespero em perder as eleições faz petistas partirem à baixaria



Primeiro foi em São Paulo, onde uma milícia de petistas vestidos de vermelho e portando bandeiras da Dilma coagiram e tentaram invadir uma pequena gráfica no bairro do Cambuci, centro da capital. A raiva era contra a igreja Católica e seus Bispos da Regional Sul 1 da CNBB. Xingamentos contra padres e católicos era o mote entre os militantes.

Agora, no Rio de Janeiro, novamente uma milícia petista resolve invadir uma caminhada de campanha do candidato opositor para atirar pedras e causar tumulto. Nunca um ato de campanha de Dilma foi perturbado por militantes da oposição, mesmo quando em redutos eleitorais tucanos, como São Paulo e Paraná.

Os petistas estão cada vez mais agindo como as milícias bolivarianas de Hugo Chaves, onde até mortes já ocorreram por motivação política. Na Venezuela, fazer oposição ao regime ditatorial e populista de Chaves pode render prisão, invasão de domicílio e agressões. O governo conta com as milícias do partido do presidente, devidamente armadas e treinadas pelo exército, regulamentadas em lei!

Parece que até nisso o PT copia seu ídolo máximo no exterior. Hugo Cháves, para quem ainda não sabe, é apoiador entusiamado da candidatura de Dilma Rousseff, a quem chama de Dilma Russóff, vejam no vídeo abaixo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dilma + PT = perseguição aos católicos e religiosos



Existe uma polêmica a respeito da apreensão de folhetos e materiais de suposta propaganda eleitoral em curso essa semana. De um lado, a campanha de Dilma Rousseff fez escarcéu em cima do Bispo Luiz Gonzaga Bergonzini, da Diocese de Guarulhos - SP, por ter ele encomendado - de forma totalmente legal, diga-se - dois milhões de exemplares de um folheto chamado “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS”, que seria distribuído em igrejas da região. A tal carta é assinada por três bispos da Comissão de Defesa da Vida da Regional Sul I, da CNBB.

De outro, o PSDB entrou com mandato de segurança junto ao TRE para pedir a proibição da distribuição de um jornal da CUT (Central Única dos Trabalhadores) que faz propaganda descarada a Dilma, além de pesadas críticas à oposição. Também foi pedido a retirada do conteúdo digital na página oficial da entidade na internet.

Apesar de haver uma aparência de simples guerra eleitoral na troca de acusações de ambos os lados, coisa até corriqueira em reta final de eleições apertadas, o fato é que são situações totalmente distintas, feitas cada uma da maneira, do modo como cada lado entende a democracia.

O PSDB pegou seus advogados, e dentro da lei, elaborou uma petição e a protocolou na Justiça. Seu pedido foi aceito pelo simples fato que a LEI ELEITORAL PROIBE CLARAMENTE que SINDICATOS patrocinem candidatos em época eleitoral e que façam campanha. a CUT, como central sindical, recebe dinheiro público através de imposto SACADO OBRIGATORIAMENTE e mensalmente do salário de cada brasileiro, queira ou não o trabalhador.

Já no caso dos folhetos da Igreja Católica, o PT também entrou com petição na Justiça solicitando a apreensão dos mesmos ainda na gráfica. A diferença - total diferença - é que os tais folhetos são a simples emissão de opinião de uma igreja para com seus fiéis, patrocinada com dinheiro da igreja, que é arrecadado FACULTATIVAMENTE junto a seus fiéis. Ninguém é obrigado a fazer doações à qualquer igreja, mesmo sendo membro dela. O folheto prega que os católicos não votem em quem defende o aborto, e nem cita o nome de Dilma. Essa porém, feliz da vida, acusou os Bispos de crime - declarou isso! - sem entender uma só vírgula do que diz nossa constituição sobre a liberdade de expressão.

Não existe crime, nem eleitoral (diferente do caso da CUT, que é definido em lei), um grupo religioso expressar suas reservas a respeito de políticos que atuam em desencontro com as convicções Cristãs. O PT só conseguiu a apreensão usando subterfúgios de que o PSDB estaria por trás da empreitada, mostrando uma falta de respeito para com a Igreja Católica, pois a comparou a mero agregado de um partido político. O PT pensa que a igreja é igual a CUT!

Pior que isso tudo foi a maneira como ocorreram os fatos: PSDB entrou na justiça, aguardou a decisão e espera agora as devidas providências republicanamente. O PT, ao contrário, assim que conseguiu sua postulação na justiça, juntou sua milícia vermelha e partiu para frente da gráfica onde o material foi impresso, agindo igual bolivarianos ensandecidos, portando bandeiras vermelhas e vestindo o uniforme de boné e camiseta caracteristico para fazer fuzarca, pressão e intimidação de um simples micro-empresário. Agiram como polícia! Queriam, vejam só, invadir a pequena gráfica, provavelmente para empastelar tudo como faziam os fascistas de Mussolini, ou faz hoje os "pagapaus" de Hugo Cháves. O vídeo abaixo, feito pelo próprio PT e divulgado como troféu para sua militância é de dar asco. Mais asco ainda ver no YouTube os comentários anti-católicos postados pelos petistas cibernéticos.

O resumo dessa opereta bananeira é que misturam uma manifestação de Cristãos, assinada, paga com dinheiro limpo, fruto de doações voluntárias de fiéis, com nota fiscal e pedidos formalizados, tudo dentro da legalidade, com uma atitude suspeitíssima de uma central sindical, que é mantida com dinheiro de impostos, arrecadados obrigatoriamente de todos os trabalhadores do país, e ainda patrocinada com verbas do Banco do Brasil e da Petrobras, via contratos que ninguém tem acesso, DINHEIRO PÚBLICO enfim. Tudo coroado com coerção e intimidação de hordas vestidas de vermelho, atuando como polícia política, nos moldes de uma Stasi nazista.

Esse é o modelo PT de atuar quando sob pressão. Pressão essa de perder a eleição e as milhares de boquinhas arranjadas dentro do aparelho estatal. Depois reclamam quando setores da sociedade os comparam a fascistas em pele de cordeiro.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dilma no Jornal Nacional da TV Globo: Castelo de Areia investiga seu vice

Em entrevista aos jornalistas Willian Bonner e Fátima Bernardes no Jornal Nacional de hoje, Dilma Rousseff voltou a atacar José Serra lembrando o suposto caso de desvio de dinheiro da campanha do PSDB por um ex-diretor da DERSA - empresa estatal paulista de controle e manutenção de estradas e rodovias.

A entrada desse assunto foi usado por Dilma para fazer um estranho contraponto com o escândalo Erenice Guerra, sua ex-braço direito nos ministérios das Minas e Energia e da Casa Civil, substituta indicada por Dilma para ocupar sua cadeira durante a campanha. Perguntada por Bonner sobre o caso, Dilma quis passar a impressão de que no governo Lula tudo se investiga, e que no do adversário não ocorre o mesmo.

O fato porém, é que o caso Erenice só andou depois que a imprensa pressionou fortemente. Tivesse ficado o assunto restrito a apenas uma revista e um jornal, Erenice estaria até hoje despachando na sala ao lado da do presidente da república.

Ainda sobre a investigação, a Polícia Federal até hoje não conseguiu arrancar uma só palavra de qualquer um dos filhos da ex-assessora, e nem mesmo ouviu a principal acusada. Tudo está sendo jogado para depois da eleição de 31 de outubro.

Tentando misturar alhos com bugalhos, já que o caso de Serra é uma suposição baseada apenas em fofocas sem fontes e, se verdadeira, envolveria apenas fundos do partido e não dinheiro público, Dilma alegou que o ex-diretor paulista está sob investigação na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. O problema, entretanto, é bem pior para a candidata petista, pois a mesma operação cita 21 vezes em seu relatório de investigação sobre supostos desvios de verbas públicas o nome do seu vice Michel Temer. São 21 indícios que apareceram em escutas e papéis apreendidos. O ex-diretor da Dersa, na mesma investigação é citado apenas uma vez, em um caso paralelo. Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro Antonio Palocci e diretor da Eletronorte, é outro citado no mesmo relatório da PF. Palocci é coodenador da campanha de Dilma e provável ministro em caso de vitória da petista.

Willian Bonner pareceu até que tentaria lembrar essa incoerência, mas não conseguiu entrar no meio do discurso da candidata.

Talvez seja o caso do tucano José Serra lembrar, no próximo debate, essa enorme contradição de Dilma Rousseff. Isso se houver o debate prometido para a TV Record, já que representantes da candidata governista já desistiram de comparecer às reuniões que culminariam no próximo debate - esse do SBT - inviabilizando-o. O que transparece entre os comandantes petistas é que Dilma fugirá de debates que não sejam o da Rede Globo, marcado para o dia 29 de outubro, a dois dias da eleição. Cabe aos eleitores perguntar-se porque uma candidata foge de debates em um segundo turno, quando as possibilidades de explanar idéias e propostas são consideravelmente favoráveis. Deve ser o medo de novamente cair em contradição.

domingo, 17 de outubro de 2010

José Serra vence debate da Rede TV de forma impecável. Dilma se apequena


O debate realizado pela Rede TV e Folha de São Paulo nessa noite de domingo, 17 de outubro, deixou claro quem tem mais preparo para governar o país. José Serra, que já havia ganho o debate anterior na TV Bandeirantes, dessa vez não deixou margens para dúvidas. Foi totalmente superior do início ao fim, colocando Dilma em posição de incontestável inferioridade.

Dilma gaguejou como de praxe, se enrolou com números e dados, trocou nome de programas e inverteu idéias. Demonstrou nervosismo e um ar engessado típico de quem só consegue se soltar quando a dinâmica do debate entra no que foi combinado com marketeiros.

Serra mostrou confiança e serenidade, com certeza fruto da experiência galgada em várias eleições ganhas e perdidas, em governos que realmente já administrou. Também cometeu alguns erros, mas bem menos que sua concorrente.

A maior prova desse apequenamento de Dilma se deu em dois momentos em que chama José Serra de "senhor", um escorregão na fala normal onde candidatos se chamam de "você". Essa leve demonstração de respeito misturado com inferioridade revelou o momento atual da campanha presidencial.

José Serra vence debate da Rede TV de forma impecável. Dilma se apequena


O debate realizado pela Rede TV e Folha de São Paulo nessa noite de domingo, 17 de outubro, deixou claro quem tem mais preparo para governar o país. José Serra, que já havia ganho o debate anterior na TV Bandeirantes, dessa vez não deixou margens para dúvidas. Foi totalmente superior do início ao fim, colocando Dilma em posição de incontestável inferioridade.

Dilma gaguejou como de praxe, se enrolou com números e dados, trocou nome de programas e inverteu idéias. Demonstrou nervosismo e um ar engessado típico de quem só consegue se soltar quando a dinâmica do debate entra no que foi combinado com marketeiros.

Serra mostrou confiança e serenidade, com certeza fruto da experiência galgada em várias eleições ganhas e perdidas, em governos que realmente já administrou. Também cometeu alguns erros, mas bem menos que sua concorrente.

A maior prova desse apequenamento de Dilma se deu em dois momentos em que chama José Serra de "senhor", um escorregão na fala normal onde candidatos se chamam de "você". Essa leve demonstração de respeito misturado com inferioridade revelou o momento atual da campanha presidencial.

Comunicado da família Serra sobre "matéria" de Mônica Bergamo


A assessoria da campanha do candidato tucano à Presidência, José Serra, divulgou uma nota sobre uma das maiores baixarias “jornalísticas” de que se tem notícia na história da cobertura política no país:

“Diante de matéria publicada hoje, a campanha de José Serra esclarece: Monica Serra nunca fez um aborto. Essa acusação falsa, que já circulava antes na internet, repete o padrão Miriam Cordeiro de que o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi vítima na eleição de 1989. E dá continuidade ao jogo sujo que tem caracterizado a presente campanha desde que um núcleo do PT, montado para fazer dossiês contra o candidato tucano à Presidência, foi descoberto em Brasília. Primeiro eles atacaram a filha de José Serra. Depois atacaram o seu genro. Agora eles agridem a sua mulher, Monica, que tem a irrestrita solidariedade, amor e respeito de seu marido, de seus filhos, netos e de milhões de brasileiros.”

sábado, 16 de outubro de 2010

Mónica Serra fez aborto X Lula molestou sexualmente rapaz na prisão X Dilma sapatão - Folha entra no jogo baixo de novo


A Folha de São Paulo, um dos maiores jornais do Brasil, vem mais uma vez fazer papel de tablóide sensacionalista ao dar espaço a colunista Mônica Bergamo, jornalista sabidamente pró-Lula e PT, para uma matéria baseada em simples testemunho de apenas em uma única e suspeita fonte, que alega ter ouvido, nas aulas de dança que teve na Unicamp como aluna de Mónica Serra, há vinte anos atrás, uma suposta confissão de Mónica de um aborto feito quando vivia ainda no exílio, durante a ditadura militar.

A "denunciante", Sheila Canevacci Ribeiro, de 37 anos, é filiada ao PSOL - braço mais a esquerda do petismo em muitos estados do Brasil, e eleitora de Dilma Rousseff em voto declarado. De malas prontas para cômoda viagem ao exterior, Sheila supostamente teria usado primeiro seu Facebook para soltar insinuações na rede, logo após ter assistido sua candidata ter desempenho desesperado no primeiro debate do segundo turno, apresentado pela TV Bandeirantes. É bom lembrar que esses posts do Facebook ninguém nunca mostrou...

Mônica Bergamo mesmo assim não perdeu tempo, e saiu em busca da "isentíssima" fonte para redigir sua matéria de esgoto.

Talvez tenha sido uma atitude compensatória e proposital da Folha, para contrabalançar artigo, também de esgoto, publicado em 27 de novembro de 2009, onde o esquerdista e ex-petista César Benjamim - hoje também filiado ao PSOL - acusa com detalhes a tentativa de abuso sexual cometido por Lula nos anos 1980 contra um rapaz membro de um movimento de esquerda chamado MEP - Movimento de Emancipação do Proletariado - preso junto de Lula na mesma cela do DOPS. A vítima de abuso sexual por Lula chama-se João Batista dos Santos, um ex-sindicalista do ABC que timidamente referendou o relato meses depois. Segundo Benjamim - autor do texto -, essa história foi confirmada por Lula em uma reunião na campanha de 2002, onde o mesmo até usou do deboche para contar o caso. No artigo da Folha até uma frase infame de Lula sobre o fato foi relatada: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta" - teria dito Lula, em referência a ficar 30 dias preso sem ter relações sexuais, mesmo que com alguém do mesmo sexo, corporalmente mais frágil e subjugado à força.

Apesar do caso de Lula ter sido depois confirmado e o de Mônica Serra ser ainda fresco demais para saber-se verdadeiro, ambos são histórias extremamente íntimas, dentro de contextos totalmente diferentes da realidade atual, feitos em situações extremas de prisão (Lula) e exílio (Mônica), quando ambos tinham idade ainda juvenil (menos de 30 anos). Um jornal que se diz sério e comprometido com a ética não poderia abrir espaço para artigos ou matérias desse tipo. É chafurdar demais na lama.

No caso de Mônica, por ser em véspera de eleição, é mais grave ainda, o que levanta dúvidas se o jornal não estaria tendo algum interesse escuso nisso, já que a jornalista empenhada no assunto é pró-PT. O artigo denegrindo o passado de Lula ao menos foi publicado fora de época eleitoral, porém dentro do contexto do lançamento do filme biografia que endeusava o atual presidente, produzido com verbas de empresas ligadas ao governo.

Lamentável um jornal entrar na disputa eleitoral dessa maneira, parecendo peça publicitária de ataque paga. Só falta agora, para coroar a lama, a Folha publicar matéria "confirmando" o propagado suposto caso homossexual que Dilma Rousseff teria tido com uma ex-colaboradora chamada Verônica Maldonado, que corre pela internet e foi publicado em alguns jornalecos sensacionalistas, além de mencionado em blog da própria Folha.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Presidente do PT entrou na Petrobras sem concurso público, indicado pelos militares. Para arranjar uma boquinha, o Zezé Dudu mamava na direita.


Ao defender o concurso público, Fernando Henrique Cardoso disse hoje, em São Paulo, que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, entrou na Petrobras sem concurso público, durante o governo militar. "Eles querem os apaniguados. Nós queremos a meritocracia. Cada um vai ter que se esforçar e será recompensado pelo o que fez. Não queremos um Brasil de preguiçosos, não queremos um Brasil de amigos do rei, não queremos um Brasil de companheiras tipo Erenice."
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Quer dizer que o Presidente do PT, que já foi Presidente da Petrobras, entrou na empresa pela porta dos fundos? Pelos fundos da pensão da Mãe Joana? Que pouca vergonha, isso é a cara da pelegada petista.Falam mal dos militares mas, quando foi para cuidar do seu próprio bolso, comiam na mão da milicada.

Do blog do Cel.

A cortina de fumaça petista

Dilma e Erenice Guerra - isso não é força de expressão ou malandragem eleitoral - sempre foram "unha e carne". Chegaram juntas ao Ministério das Minas e Energia e, depois, Erenice foi levada por Dilma à Casa-Civil, quando esta última precisou ocupar a vaga de Dirceu, demitido por causa do Mensalão.

Vamos a um breve histórico, portanto (seguramente, esqueci algo):

- Um dossiê contra Ruth Cardoso e FHC é fabricado dentro da Casa Civil, justamente quando levantavam gastos de cartões corporativos por Lula (alguns pessoais) e seus familiares. Erenice foi considerada a coordenadora desse dossiê, na época denominado "banco de dados";

- Lina Vieira, então Secretária da Receita Federal é DEMITIDA, segundo ela, por não aceitar pressão de Dilma Rousseff em processo contra o filho de Sarney. Dilma negou o encontro. As fitas que comprovariam a reunião SUMIRAM do sistema de segurança da Presidência da República. A petista, logo depois, apoiava Sarney nos escândalos do senado e, hoje, o cacique apóia a candidatura petista;

- Na gestão de Dilma na Casa-Civil instaurou-se uma rede de lobby, segundo descrevem várias reportagens. O filho de Erenice, Israel Guerra, era um dos que operavam o esquema. Mesmo depois disso, ela se tornou Ministra Chefe com a oficialização da candidatura do PT à Presidência da República (por indicação de Dilma);

- As acusações envolvendo Dilma - já na Casa Civil - também envolveram a ANAC, valando lembrar as denúncias de Denise Abreu, então diretora da Agência, nos casos "venda da Varig" e "caos aéreo".

- Sigilos fiscais de adversários do PT são quebrados e uma das declarações, segundo a Folha de São Paulo, encontrava-se em posse da pré-campanha petista. Um jornalista, também contratado pela campanha do PT, estaria escrevendo um "livro-bomba" (uizi!) contra o tucano e blogs patrocinados por estatais federais vazaram um "prólogo" no qual CURIOSAMENTE TODOS os tucanos mencionados tiveram seus sigilos quebrados ilegalmente. O jornalista sumiu da pré-campanha depois de confessar ter participado de uma reunião com delegado aposentado da PF, que informou à imprensa tratar-se contratação de serviço de arapongagem. Outro que sumiu, pelo mesmo motivo, foi Luiz Lanzetta, também contratado pela pré-campanha de Dilma, embora sua empresa, a Lanza, tivesse continuado como contratada;

- Lembram da Lina Vieira (tópico 2)? Em seu lugar entrou Otacílio Cartaxo que, mesmo tendo ciência de documentos da Corregedoria de SEU PRÓPRIO ÓRGÃO, tentou sustentar a validade da procuração fajuta. Ele não foi exonerado;

Tudo isso, cumpre dizer, envolve DIRETAMENTE Dilma Rousseff APENAS em sua passagem pela Casa Civil e sua pré-campanha. Não falo aqui de Mensalão, Aloprados e outros malfeitos do PT. Enquanto tudo isso vinha à tona, petistas NÃO ACEITAVAM DISCUTIR ESCÂNDALOS E DENÚNCIAS, alegando que a população precisava saber dos novos rumos do país.

Pois bem.

Agora, surge "Paulo Preto". Qual a acusação: teria desviado dinheiro da campanha tucana. Que dinheiro? Dinheiro do PSDB. A vítima? Os próprios tucanos. Não é dinheiro público, mas do partido. A acusação tem provas? Não. Mas é o bastante para que toda a blogosfera militante do PT resolva mostrar uma indignação até então inédita (ao menos não vista nos casos mencionados acima).

Quando se trata de dinheiro público ou de Instituições de Estado servindo para finalidades partidárias, vejam só, eles não se importam. Quando é o dinheiro de um partido que supostamente teria sumido (não sumiu, não há provas, não há nada!), aí é gravíssimo e inaceitável (para eles).

É a "ética seletiva". Claro que uma bobagem dessas não prospera. Como diria o outro, é a não-notícia, a escandalização do nada, o assassinato de reputação. É provável que isso tenha mais a ver com pesquisas e trackings que com recente preocupação com ética na administração pública. Nunca ligaram tanto assim para isso. "Trivial", portanto.

Mas é saudável que tenham deixado o tema "aborto" um pouco de lado (e quem o suscitou nos últimos dias foi a própria Dilma, então defensora da descriminação e agora praticamente uma beata). Se é para falar de ética na gestão pública, sua única e rápida passagem por um órgão relativamente complexo (Casa Civil) mostra todo seu comprometimento e/ou capacidade de gerenciar o pessoal à sua volta.

Do blog do Gravataí

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Lula primeiro se compara a Cristo e depois sugere que Deus se vingou por ele

Em palanque, Lula primeiro se comprara a Cristo e depois supera o Filho de Deus!

Lula fez um discurso hoje (14 de outubro de 2010) no Piauí em que começou se comparando a Cristo e terminou demonstrando por que é superior ao Filho de Deus. Ele participava de uma solenidade, prestem atenção!, de início de liberação de recursos para uma rodovia. Entenderam? Inaugurava o vento.

Mesmo num evento da Presidência, organizado com dinheiro público, transmitido por uma TV oficial, também sustentada com o nosso dinheiro, satanizou seus adversários, fez campanha eleitoral oblíqua e se comportou, mais uma vez, como chefe de facção, não como presidente.

O Babalorixá afirmou que havia muito preconceito contra ele porque tinha barba — como se o problema fosse o que ele tinha do lado de fora da cabeça… E não economizou: Cristo, Tiradentes e outras “personalidades da humanidade” também eram barbudos. Huuummm… Cristo e Lula em pé de igualdade? Nem pensar! O Filho do Brasil não aceita ser igualado do Filho de Deus!

Segundo Lula, seus adversários foram derrotados no Piauí — referia-se a Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), que não se reelegeram para o Senado — em razão de uma vingança de Deus porque eles teriam ajudado a derrubar a CPMF. O imposto da saúde foi extinto também com votos de parlamentares do governo, que tinha a maioria para prorrogá-lo. A oposição sozinha não conseguiria nada. Mais: Lula ficou seis longos anos com a dinheirama. No período, a dengue, por exemplo, deixou de ser um problema de algumas áreas para cobrir todo o país, democraticamente…

Deus não se vingou da humanidade nem por seu Filho. Mas, por Lula, Ele se mete até numa disputa eleitoral no Piauí! Afinal, na cabeça do Babalorixá de Banânia, o “Pai” não dava muita bola para o tal Jesus… O petista não deve ter entendido ate hoje por que, afinal, o Altíssimo não tirou o Filho da Cruz e não botou pra quebrar. Por Lula, no entanto, Ele faz qualquer loucura, até mesmo eleger Ciro Nogueira (PP), menudo do Severino Cavalcanti e expressão maior do baixo clero do Congresso, senador pelo Piauí…

Numa de suas muitas apóstrofes atrevidas, o grande padre Vieira pergunta por que Deus permite, às vezes, tamanha luta do Bem contra o Mal. Seguirá sendo um dos mistérios com os quais teremos de lidar humanidade afora…

Do blog do Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Petrobras na era FHC - desfazendo mitos e mentiras




Abaixo, artigo publicado em agosto de 2003 sobre a Petrobras na revista eletrônica Universia-Knowledge@Wharton.


A Petrobras, companhia estatal petrolífera brasileira, teve um lucro recorde de R$ 9,372 bilhões - cerca de US$ 3,157 bilhões - no primeiro semestre de 2003. Além disso, a empresa foi mais uma vez apontada como a maior do país de acordo com o ranking 2003 do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), ligado à FGV (Fundação Getúlio Vargas). Em 34 edições do levantamento, a Petrobras não foi a primeira em apenas três ocasiões, sendo que a última ocorreu em 1993, mesmo assim porque a avaliação foi afetada por uma metodologia de cálculo diferente da atual. Para entender o sucesso desta estatal que faz meio século no dia 3 de outubro de 2003, a revista eletrônica Universia Knowledge@Wharton consultou especialistas em administração e petróleo para avaliar sua gestão.

Segundo boletim da PIW - "Petroleum Intelligence Weekly" (semanário considerado a "bíblia" do setor) de fevereiro de 2003, a Petrobras é a 12ª maior companhia do ramo de petróleo no mundo. É a mesma posição que ocupa o Brasil no ranking dos países que mais produzem o chamado "ouro negro".

Os R$ 9,372 bilhões (ou US$ 3,157 bilhões) de lucro obtidos ante um faturamento de R$ 47,891 bilhões (US$ 16,13 bilhões) no primeiro semestre deste ano são um valor que não pode ser desprezado. Trata-se de um crescimento de 223,1% em relação aos números de igual período do ano passado. Mesmo na comparação com todo o ano de 2002, o resultado é melhor, já que o lucro da empresa na ocasião foi de US$ 2,3 bilhões, para um faturamento total equivalente a US$ 22,6 bilhões.

A produção da estatal no período também cresceu significativamente, o equivalente a 10,7% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, passando da média de 1,826 milhão de barris de óleo equivalente (boe - medida que leva em conta a produção de petróleo e de gás natural) para 2,022 milhões de barris, em território nacional e no exterior.

"É um belo lucro. Não é um mau desempenho, de forma nenhuma. É difícil imaginar que a Petrobras tenha um mau desempenho. Enfim, o produto dela e a condição de monopolista no mercado brasileiro lhe asseguram um grande estofo", afirma o professor Carlos Osmar Bertero, chefe do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo - Fundação Getúlio Vargas).


A dificuldade de romper o monopólio estatal

É justamente este ponto citado por Bertero que é apontado como determinante para os bons resultados da estatal: trata-se de uma empresa monopolista, que no ramo da extração de petróleo é responsável por cerca de 99% da produção nacional.

Em 1997 terminou oficialmente o monopólio da Petrobras, com a abertura do setor à iniciativa privada. Porém poucas empresas, mesmo as grandes multinacionais, conseguem enfrentar a posição consolidada da estatal. "O monopólio acabou formalmente. Agora, você não pode esquecer que nós tivemos no Brasil qualquer coisa como mais de 40 anos de monopólio da Petrobras. Isso fez com que, naturalmente, a empresa acumulasse uma competência e ocupasse um espaço no mercado que está presente até hoje. Então eu tenho a impressão de que entrar no mercado brasileiro não é uma coisa fácil", diz Bertero.

Mesmo assim, Bertero lembra que a noção de que a Petrobras é uma empresa eficiente não é nova: "Mesmo no tempo em que tinha monopólio garantido por lei, ela nunca deixou de fazer uma coisa muito fundamental: não deixou o Brasil sem derivados de petróleo". Ele cita o exemplo do sistema Telebrás que, antes do processo de privatização, realizado em 1999, não supria o mercado interno com os serviços que lhe eram solicitados.

"A Telebrás era um monopólio de telefonia que não tinha telefones. Ela afundou-se porque não é possível um monopolista não abastecer o mercado, e foi exatamente o caso desta empresa. No caso da Petrobras, não. Sempre houve no Brasil derivados de petróleo. A Petrobras nunca deixou de abastecer o mercado nacional", explica Bertero.


Do nascimento à atual posição de liderança

Criada em 3 de outubro de 1953, durante o governo do então presidente Getúlio Vargas, a Petrobras teve uma evolução considerável principalmente a partir dos anos 70, depois dos chamados "choques do petróleo" causados pela alta excessiva de preços manipulada pelo controle da oferta do produto feita pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo – cartel que reúne grandes produtores desta commodity).

"A liderança (entre as empresas brasileiras) foi sendo construída ao longo dos anos, desde o período em que ela foi criada, com a definição da questão estratégica (de concentração do petróleo nas mãos do Estado). Só que o país investiu muito mais a partir da crise do petróleo da década de 70. Foi quando a empresa começou a deslanchar, na virada dos anos 70 para os 80. Nesta época, começaram a aparecer os primeiros resultados na pesquisa de petróleo em águas profundas”, explica o economista e pesquisador Aloísio Campelo Júnior, Coordenador de Pesquisas Empresariais do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia - Fundação Getúlio Vargas), responsável pelo ranking 2003 do instituto, que apontou a Petrobras como a maior empresa não-financeira do Brasil.

Além disso, Campelo Júnior destaca a evolução e a mudança nas características de gestão da companhia estatal: "A partir do momento em que a sociedade exigiu a boa gestão dos recursos, já que é uma empresa estatal, ela passou a ser um modelo de administração, uma empresa muito boa, com pessoal eficiente".

"Eu acho que isso (a mudança na gestão) foi mais ou menos um esquema adotado por Reichstul (Henri Philippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras entre março de 1999 a janeiro de 2003, durante o governo Fernando Henrique Cardoso). Ele foi lá colocado mais ou menos com o intuito de tornar a Petrobras uma empresa menos pesada, mais ágil, e que fosse de certa forma gerida de acordo com aquilo que se considera hoje ser o adequado na gestão de uma empresa, ou seja: produzir mais resultados, mais lucros, mais valor de mercado, atender melhor aos interesses dos acionistas e tudo o mais", diz Carlos Osmar Bertero.

Campelo Júnior concorda com esta avaliação. Segundo ele, a partir da gestão do governo Fernando Henrique Cardoso, “a Petrobras começou a trabalhar em um ambiente que seria mais parecido com aquilo que acontece no setor petrolífero de outros países. E se beneficiou sim, por ser uma empresa de petróleo e sofrer uma política menos intervencionista. Ficou com preços mais parecidos com os do exterior nos últimos anos, aumentou muito a produção e a participação dela no comércio externo brasileiro. Tanto que ela não era a maior exportadora e passou a ser porque, com a retração do nível da atividade interna, ela tinha alguns produtos em excesso."


Os riscos de uma nova administração

Como em toda mudança, a passagem de uma antiga administração para uma nova causa certas preocupações e mexe com os ânimos do mercado. Isso aconteceu devido às novas indicações promovidas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu em 1º de janeiro de 2003.

"O que a gente ouve falar é que neste governo do presidente Lula tem havido algumas nomeações na Petrobras que fogem um pouco daquilo que é a tradição da empresa. Isso é o que eu tenho lido na imprensa. O que foge é o seguinte: quase sempre a Petrobras teve a presidência ocupada por pessoas familiarizadas com o ramo de petróleo, muitos deles até mesmo com algum tipo de associação anterior com a empresa. Atualmente a Petrobras foi entregue claramente a representantes do partido governista, que é o Partido dos Trabalhadores (PT). Não há nenhum inconveniente que os dirigentes sejam de um partido político. O problema é que, segundo as observações que têm saído na imprensa, lhes faltaria um pouco de competência. Então isso é um risco. A ser isso verdade, claramente isso pode comprometer um pouco a gestão da empresa", avalia Carlos Osmar Bertero.

Apesar desta observação, Bertero pondera sua avaliação, considerando que, a princípio, a boa gestão da Petrobras não corre riscos e que não há possibilidade de um recuo na condução da empresa: "No caso da Petrobras não imagino que possa haver muitas mudanças no sentido de um retorno à ´velha Petrobras`. Acho isso muito difícil".

No entanto, alguns sinais de influência maior do governo federal sobre a Petrobras vêm sendo notados no mercado especializado. "Hoje você não vê o presidente da Petrobras (José Eduardo de Barros Dutra) indo a público falar sobre as políticas de preços dos combustíveis, por exemplo, mas, sim, a ministra de Minas e Energia (Dilma Rousseff)", afirma Fabiana Fantoni, analista da área de petróleo da consultoria Tendências Consultoria Integrada.

Essa perda das rédeas de políticas intimamente ligadas à gestão da empresa, segundo Fabiana Fantoni, tem deixado alguns agentes do mercado um pouco apreensivos com a possibilidade de haver ingerência do governo na administração da companhia.

No entanto, ela lembra que ultimamente as notícias relacionadas à Petrobras têm sido tão positivas – como no caso do anúncio de que, nos últimos 12 meses, foram encontradas reservas equivalentes a 4 bilhões de barris de petróleo e a 419 bilhões de metros cúbicos de gás natural - que o mercado tem prestado pouca atenção a detalhes da nova gestão da empresa.

Sobre o lucro líquido recorde da Petrobras no primeiro semestre de 2003, Fabiana Fantoni afirma que os números não devem se repetir na mesma proporção nos seis últimos meses do ano. Para ela, a tendência é de que o resultado siga mais parecido com o do segundo trimestre de 2003, que, segundo ela, chegou a decepcionar o mercado. O lucro somado nos meses de abril, maio e junho caiu 31% em relação ao resultado dos três meses anteriores, ficando em R$ 3,8 bilhões contra os R$ 5,5 bilhões do primeiro trimestre do ano.

Mas, de acordo com Fabiana Fantoni, nada disso abala a forte estrutura que dá base à Petrobras. Para a analista da agência de consultoria Tendências, os investimentos previstos para os próximos anos pela estatal são suficientes para cobrir percentuais de evolução do setor na mesma proporção da média de crescimento histórico dos últimos tempos (que tem variado entre 8% e 10% ao ano).


Perfil da Empresa

Atualmente (2003), a Petrobras é referência mundial na exploração de petróleo em águas profundas, tendo sido uma das primeiras companhias do mundo a desenvolver tecnologia para a extração de óleo nestas circunstâncias. A estatal tem quebrado recordes consecutivos neste setor. A última marca mundial foi obtida neste ano, no Campo de Roncador, na Bacia de Campos (RJ), em que há a exploração de petróleo de um poço cavado a partir de uma lâmina d´água de 1.886 metros de profundidade. A meta da empresa é chegar a profundidades superiores a 3.000 metros de água.

Em 1997, o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de barris de petróleo extraídos ao dia. Atualmente, as reservas ativas da Petrobras somam 10,5 bilhões de barris equivalentes de óleo e gás. A produção média da companhia em território nacional está em 1,586 milhão barris de óleo por dia, segundo dados de agosto passado. Somando-se a extração de gás natural, chega-se a 1,841 milhão de barris equivalentes ao dia. Caso seja incluída aos números a extração de óleo e gás nas unidades da Petrobras fora do Brasil, a produção da companhia sobe para 2,091 milhões de barris equivalentes por dia.

Além do Brasil, a Petrobras atua em outros 12 países: Angola, Argentina, Bolívia, Cazaquistão, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Guiné Equatorial, Nigéria, Peru, Trinidad & Tobago, e Venezuela.

A expectativa da empresa é que o Brasil se torne auto-sustentável em 2006 na relação entre o que produz e o que consume internamente de petróleo. Agora em 2003, de acordo com dados da companhia, o país produz quase 90% daquilo que consome de petróleo.

Os "intelectuais" do PT

"Dos intelectuais que apoiam o PT, esse pelo menos arrumou 1.3 milhão de votos"



Um bando de petistas disfarçados de intelectuais e artistas — é a fantasia predileta dos obscurantistas — decidiu assinar um “manifesto” em defesa da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Até aí, nada de estranho. Eles adoram essas coisas. A rigor, desde que a democracia e a liberdade de imprensa estejam “do lado de lá”, eles assinam manifesto em favor de qualquer coisa: dengue, catapora, paralisia infantil…

O texto é uma tentativa de resposta ao Manifesto em Defesa da Democracia, que já atingiu a marca de 83.950 signatários, caminhando célere para as 100 mil assinaturas — em breve, poderá ser conhecido como o “Manifesto dos 100 Mil”, uma das maiores mobilizações da sociedade civil de que se tem notícia na história recente do país. E SEM O APOIO DA IMPRENSA, É BOM DEIXAR CLARO!

Os brucutus não disfarçam a intenção. A primeira frase do manifesto do bem, O DOS 100 MIL, é esta: “Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.” Os supostos “intelectuais e artistas” decidiram emular e escreveram: “Em uma democracia nenhum poder é soberano. Soberano é o povo.” A diferença parece pequena, mas é gigantesca. A primeira formulação exclui a tirania dita popular; a segunda só se realiza com ela, entenderam? “Soberano”, à moda dessa gente, era o “povo” na Alemanha hitleriana, na URSS stalinista ou na Cuba castrista.

Para não variar, um dos “inimigos” dos auto-intitulados “intelectuais & artistas” é a imprensa. Lê-se lá:
“É profundamente anti-democrático - totalitário mesmo - caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas. Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.”

Em primeiro lugar, o assédio à liberdade de imprensa foi uma constante no governo Lula; não terem conseguido intento não quer dizer que não tenham tentando. Em segundo lugar, a liberdade, que resiste, não é uma dádiva, mas uma garantia constitucional. Em terceiro, as “acusações” sem provas, de que reclamam, certamente se referem a “invenções” como mensalão e caso Erenice Guerra; em quarto, ninguém violou a intimidade da família do presidente: a referência remete à empresa de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha, ex-monitor de jardim zoológico, convertido em empresário de sucesso com a ajuda da então Telemar, hoje Oi, empresa que é concessionária de serviço público e da qual o BNDES, um banco público, é, na prática, sócio. Não se trata de intimidade familiar, mas de escândalo público.

Os “intelectuais & artistas” acreditam que essas são evidências das falhas da imprensa, que, então, lastimam. Eu, se fosse a imprensa, far-lhes-ia a todos a vontade: que os signatários desse documento, que vêem uma imprensa tão abominável, deixem de freqüentar… a imprensa. Pronto! Jornais, revistas, rádios e páginas eletrônicas do que chamam “mídia” não são mesmo dignos de abrigar a notável contribuição desses gênios. Tenham paciência!

Alguns dos signatários, como diria certa personagem do filme Casablanca, são os “suspeitos de sempre”, famosos por freqüentar “manifestos”; outros são ainda meros candidatos a celebridades no mundo do protesto. Ente os primeiros da lista, temos:


- Leonardo Boff - é famoso por ter escrito um livro em parceria com Frei Betto em que funde teologia e zoologia. Alguém dirá: “São Francisco também fez isso”. Não exatamente. No livro desses dois gigantes, os filósofos são os animais…

- Maria da Conceição Tavares - famosa por ter emprestado a Aloizio Mercadante os prolegômenos que o levaram a convencer o PT de que o Plano Real daria com os burros n’água. No Plano Cruzado, que ela ajudou a formular e que naufragou, esta senhora urrava e chorava de felicidade. No Real, que salvou o Brasil, ela urrava e chorava de raiva. Uma amiga do povo, enfim…

- Oscar Niemeyer - Nada a dizer. Proponho que Niemeyer crie um monumento em homenagem a… Niemeyer e ao “comunismo de resultados”.

- Marilena Chaui - Pfuiii… Esta que Bruno Tolentino chamava “Marxilena” e a quem dedicou um soneto fescenino é famosa por pelo menos dois livros: “O que é ideologia”, escrito em parceria com Karl Marx, e “Cultura e Democracia”, escrito em parceria com Claude Lefort. O problema é que os co-autores não tiveram seus nomes devidamente creditados, se é que me entendem…

- José Luis Fiori - é outro que se tornou notável por antever um grande desastre no Brasil por causa do Plano Real, cujos autores ele classificava, apropriando-se indevidamente de um texto literário, de “moedeiros falsos”. Passou os oito anos do governo FHC fazendo previsões catastrofistas, que não se confirmaram. O manifesto que assina agora exalta as virtudes da economia, decorrentes do Plano Real, cujo desastre ele anteviu… Em comum com os outros, tem o grande talento de não ficar vermelho… por fora.

Emir Sader - bem, é o lado mais circense do manifesto. É aquele rapaz que não sabe a diferença entre os verbos “posar” e “pousar”. É uma bobagenzinha, claro! O problema é que essa é só uma das coisas que ele não sabe. Sader é tão criativo que costuma se expressar numa língua que ele inventou, inspirada no português.


Não vou me estender na lista. Noventa por cento dos signatários são conhecidos apenas pelo Google ou pela lista dos beneficiários de prebendas e mamatas oficiais.

Do blog do Reinaldo

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

2º turno: José Serra vence o primeiro debate burocraticamente. Dilma apela.

Dilma no debate: Um pitbull agressivo e descontrolado

*A imagem acima é uma fotomontagem de humor


O primeiro debate do segundo turno realizado pela TV Bandeirantes na noite desse domingo deu a José Serra uma vitória burocrática. O termo serve para ilustrar uma noite em que, de um lado, Dilma Rousseff, vestida numa atitude agressiva e suicida, partiu para o ataque raivoso, transparecendo uma personalidade já conhecida de quem conviveu com ela nos bastidores do poder mas que o público ainda não havia presenciado ao vivo e em cores. Do outro, José Serra manteve-se controlado, mas deixou de consolidar sua superioridade perdendo oportunidades de chutar ao gol diversas "bolas levantadas" pela adversária. Fosse um jogo de futebol, Serra teria ganho por 1 X 0, com alguns gols perdidos na pequena área.

O principal trunfo de Serra foi a postura de não cair na armadilha de revidar no mesmo tom. Traria sério desgaste uma atitude nos mesmos moldes, o que Serra soube evitar, mesmo sendo atacado por golpes baixos, como quando sua esposa Monica Serra foi arrolada por Dilma de maneira totalmente deselegante.

Imaginando-se em um jogo de xadrez, coube a Serra administrar a cólera da adversária, mostrando-se calmo, as vezes irônico, mas passando para o telespectador que um postulante ao cargo máximo do país tem que estar preparado para situações desconfortáveis, sem perder a compostura. A tática de Serra foi justamente mostrar-se preparado para assumir o poder, pois contabilizou para si a imagem de apaziguador e tolerante, com capacidade para rebater com classe. Mas poderia ter aproveitado mais. Não usou seu tempo para angariar votos dos simpatizantes de Marina Silva, esquecendo de tocar no assunto meio-ambiente. Dilma, que tampouco tocou no assunto, portou-se como alguém que estaria por baixo nas pesquisas - o que não é o fato - e que precisasse a qualquer custo atirar uma bala de prata no adversário.

Essa tática já foi provada ineficaz em eleições passadas. Em 2006, logo no primeiro debate do segundo turno, Geraldo Alckmin partiu com a faca nos dentes para cima de um Lula ainda "paz e amor". Diferente de Dilma, o tucano tinha motivos para tal atitude: vinha numericamente inferiorizado nas pesquisas e tinha ainda a questão do dossiê dos aloprados entalado na garganta. Para quem torcia por ele nas eleições ou era politicamente engajado na sua campanha, sua agressividade foi um colírio aos olhos, um desabafo gostosamente aplaudido.

O problema é que para o eleitor médio, que não acompanha os detalhes da política, a imagem que ficou foi a de destempero, de algoz. Em São Paulo, nas eleições municipais de 2008, foi a vez de Marta Suplicy tentar a mesma estratégia, também no segundo turno, e fracassar diante de um Kassab sereno, que soltou até um "virgem maria!", referindo-se a candidata raivosa. Em ambos os casos, foi a senha para a derrota depois nas urnas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Dilma e PT mentem na TV e na Internet, mas posam de vítimas

*A imagem acima é uma fotomontagem de humor


Nesse segundo turno os dois primeiros programas de TV da candidatura de Dilma Rousseff à presidência mostram que houve uma radicalização na estrutura de produzir mentiras sobre o adversário e maquiar os dados do atual governo.

No primeiro turno esse expediente também foi utilizado, mas com menor intensidade, já que Lula e seus petistas amestrados tinham certeza que Dilma seria a vitoriosa no dia 3 de outubro, considerando os adversários "cachorro morto". Mesmo assim houve estocadas de baixo nível.

Agora, com o desespero batendo a porta, o QG petista mostra a população em geral uma característica já muito conhecida por quem acompanha política: Fazer jogo sujo e acusar o adversário do mesmo. Bater e posar de coitadinho. É marca registrada do Partido dos Trabalhadores fazer isso quando acuados.

Em relação a José Serra, Dilma tenta a todo custo colar no tucano a culpa pela onda de indagações que circula por todas as redes de convívio social, reais e virtuais, a respeito do seu passado.

As pessoas estão aproveitando esse segundo turno para estudar melhor as características e currículo de cada candidato, e por isso as conversas acontecem. Na internet, redes ligadas a um ou outro setor se mobilizam quando descobrem coisas das quais discordam e que era, sistematicamente, escondido no primeiro turno da eleição.

Dilma participou da luta armada nos anos 1970 e foi presa por isso. Estávamos em uma época de excessões, sob regime militar. Porém, Dilma pegou em armas para defender a instalação, no Brasil, de uma ditadura socialista, nos moldes do que havia na extinta União Soviética. Dilma NÃO LUTOU PELA DEMOCRACIA. Isso é história com H, não é boato.

Também é histórica sua posição favorável ao aborto legalizado. Dilma deu várias entrevistas confirmando isso. A imprensa, curiosamente, ainda diz ser "suposto" esse apoio de Dilma a descriminalização do aborto. Está em vídeos, em revistas e em jornais, basta procurar. Dilma é quem mente ao não assumir o que antes falou. Muda de assunto, desconversa, mas até agora não deu uma declaração convincente e clara sobre o assunto. O busilis não é ser a favor do aborto, é mentir que não é!

O povo entende cada vez mais que uma Dilma presidente terá mais facilidade no congresso para aprovar toda sorte de alterações nas leis. PT e PMDB cresceram em números absolutos nas bancadas da câmara federal e do senado. Nem Lula teve essa mordomia.

O problema é que Dilma não controla o PT como Lula. Lula é maior que o PT, Dilma é marionetada pelo PT. E o partido tem entre suas propostas várias que vão em desencontro com o que pensa a maioria da população: Legalização do aborto, legalização do casamento homossexual, diminuição das garantias de propriedade privada, controle dos meios de comunicação. Isso tudo não é boato, é fato e está no programa do partido, no seu website, nos livros, nos relatórios do congresso.

A tentativa de na TV enlamear com mentiras o passado tucano, atacando FHC, é apenas uma cortina de fumaça que os petistas lançam para encobrir suas reais intenções.

Claro que isso não significa que, eleita, Dilma vai logo no primeiro dia de governo por em prática tudo aquilo que ela e seu partido desejam. Mas durante seu mandato, esse assunto será sim, tentado. E a cada tentativa, haverá crises institucionais que paralizarão a agenda do país. Esse é o maior risco de eleger uma marionete, um mamulengo de Lula, mas que é realmente controlado pelo PT.

Se eles choramingam golpes baixos, pode ter certeza que estão preocupados com a possibilidade cada vez maior de perderem as eleições. Eles acusam golpe baixo por serem, eles, os especialistas nesse tipo de jogo sujo. Basta lembrar os casos de dossiês e a leva de petistas profissionais enfiados nas redes de comunicação social da internet espalhando o "copia e cola" com a ladainha de sempre. Também os blogueiros pagos com patrocínio de empresas estatais que só servem para espalhar o ódio e a divisão entre brasileiros e os "institutos" de pesquisa que só vendem resultados, não aferem nada. A máquina corrupta deles é grande, mas nem assim está dando conta. Aguardem que vem muito jogo sujo pesado e dissimulação. É o desespero batendo.