sábado, 15 de maio de 2010

Gente que mente, mente, mente, mente, mente, mente...


A Oposição não deve transformar a campanha eleitoral em uma sucessão de desmentidos, pois não teria tempo e sucesso na empreitada. É notório que Lula mente muito. É visível que Dilma mente muito. É incontestável que o PT mente muito. Tanto é que o que deixou o petismo mais irritado foi o site "Gente que Mente" que, acionado pelo PT, recebeu o aval da Justiça para continuar desmontando as mentiras de Dilma e de Lula. Portanto, não é um programa de TV que deve mudar a linha adotada pela Oposição e assimilada perfeitamente pelos seus apoiadores. A frase que sintetiza a estratégia foi dita por José Serra ao anunciar a sua pré-candidatura: “Quanto mais mentiras nossos adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles".

O PSDB tem, junto com os seus aliados, quatro programas até junho, onde poderá mostrar, por exemplo, o Luz no Campo, visitando os primeiros locais pelo interior do país onde ele foi implantado. Afinal de contas, o Luz no Campo, lançado em 2 de dezembro de 1999, está completando 10 anos. É ou não é um motivo de festa? Milhares de brasileiros podem testemunhar como a sua vida mudou com a chegada da energia elétrica. O PSDB pode ir a campo e levar um brinde de 10 anos do programa para estes brasileiros. Pode até perguntar: "foi a Dilma quem trouxe a luz para a sua casa?". É muito fácil combater a mentira. Basta mostrar a verdade pela boca de quem não mente e não aceita mentiras: o eleitor. Não adianta o político ir para a TV dizer que o outro político está mentindo. O povo faz isto muito melhor na rua, de forma concreta. Não é preciso dizer que o PAC está empacado e é menos de 20% do que propalam. Tem que botar o candidato pisando no barro e indo lá nas obras para mostrar: "esta obra aqui estava prometida para 2010; ela é muito importante; ela está atrasada por falta de gestão, de comando, de organização; nós vamos terminar esta obra no primeiro ano de governo; como fizemos em São Paulo; e mostra São Paulo." Por fim, não há como não abordar o passado terrorista da candidata, obviamente que sem a crueza e a frieza da internet.

Ontem José Serra disse uma frase emblemática: " eu nunca participei da luta armada". Basta mostrar o candidato na sua biblioteca dizendo que escolheu um livro, não um fuzil para defender a democracia. Até porque os grupos armados no Brasl estavam defendendo tudo, menos a democracia. Serra também pode aproveitar e mostrar os seus diplomas de mestrado e doutorado e dizer que tem orgulho deles. Contra a mentira dos diplomas da Dilma, a verdade dos diplomas do Serra. Não podemos esquecer que eles são "gente que mente". E como mentem.

LUZ NO CAMPO (FHC) X LUZ PARA TODOS (LULA):
Qual é a dificuldade de se recorrer aos números oficiais, do IBGE? Em 1996, a luz chegava a 79,9% dos domicílios brasileiros. Em 2002, a 90,8%. Usando as palavras do tal Vargas, quem foi que “colocou o programa na prática”? Com FHC, a eletrificação avançou 12,64%; com Lula, 5,94%. É fato! É número! Do IBGE!!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mercosul: Serra critica Argentina, Dilma defende, opa, agora critica também...


Há dias, o pré-candidato tucano José Serra criticou o estágio em que se encontra o Mercosul — que, de fato, tem sido fonte de prejuízos para o Brasil. Por conta dele, o país não realiza acordos bilaterais e perde mercado. No ambiente do próprio bloco, comporta-se com a generosidade dos grandes, cedendo sempre. Vale dizer: perde na relação com os países fora do grupo; perde na relação com os países do grupo.

Bastou a crítica de Serra para que os petistas se juntassem a autoridades argentinas e saíssem em defesa do bloco, como se o tucano tivesse chutado a santa. O senador Aloizio Mecadante (PT-SP), que costuma falar sempre com muita autoridade sobre assuntos dos quais não entende nada, escreveu um artigo afirmando que o ex-governador de São Paulo havia dado um tiro no pé.

UMA SEMANA DEPOIS, A ARGENTINA BAIXOU UMA MEDIDA PROIBINDO A IMPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PRODUZIDOS NO BRASIL QUE TAMBÉM SEJAM PRODUZIDOS NAQUELE PAÍS, evidenciando que o Mercosul, com efeito, vai mal das pernas e tem de ser rediscutido.

E agora? O que faz um petista diante da evidência de que o adversário estava certo? A Folha Online informa o que segue. Volto depois:
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A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje que o Brasil retalie a Argentina se o país vizinho proibir a importação de alimentos que também sejam produzidos localmente.
A medida, anunciada na quinta passada pelo secretário do Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, está prevista para vigorar em junho e pode barrar produtos brasileiros como carne suína, tomates e milho em conserva.
“Existe pela OMC [Organização Mundial do Comércio] e pelo Mercosul a possibilidade de retaliar. Uma medida tão agressiva como essa que foi tomada contra o Brasil, ela tem de ser respondida. O primeiro momento é ter uma posição firme, muito forte”, disse a presidenciável durante entrevista ao programa “Painel RBS”, hoje pela manhã.
A petista sustentou que o Brasil deve lidar da mesma forma como “quando começamos a brigar com os Estados Unidos pelo algodão”.
O país obteve o direito de retaliar produtos americanos porque Washington deu ao setor algodoeiro subsídios que a OMC considerou ilegais.
Dilma também criticou a medida não ter sido formalizada pelo governo argentino. “Não acho adequado o que foi feito pela Argentina contra o Brasil. Primeiro, foi feito sem manifestação formais. Uma relação entre dois países é formal”, declarou.



Viram? Da defesa acrítica, beirando a boçalidade, do Mercosul, como fez Mercadante, à defesa da retaliação! Sem escalas. Afinal, pode pegar mal a um candidato dar a entender que não está defendendo os interesses nacionais…

E não custa notar: quem denunciou os EUA na OMC foi o governo FHC; a decisão só saiu agora. E a comparação feita por Dilma Rousseff é absolutamente descabida. Naquele caso, tratava-se da luta contra subsídios na negociação de um país com seu parceiro comercial, fora de um bloco econômico.

Possibilidade de retaliar “pelo Mercosul”? Do que Dilma está falando? As decisões no bloco só podem ser tomadas por consenso — com o voto da Argentina também. Na OMC? O Brasil vai lá denunciar o seu “companheiro” de bloco? A única coisa a fazer é devolver na mesma moeda, provando, de novo, que o Mercosul não passa de uma ficção que custa caro ao Brasil.

A tradição do governo Lula, na sua relação com os parceiros do Mercosul, tem sido ceder.


do blog do RA.

domingo, 9 de maio de 2010

Governo Lula - bilhões de reais para contar mentiras. E tem quem acredita uai!

Reportagem de Bernardo Mello Franco, na Folha de domingo, 9 de maio de 2010, dá conta do ridículo a que chegou o governo Lula com a sua, se me permitem, tara pelo ineditismo. Propaganda oficial conduzida pela Secom, do companheiro Franklin Martins, veiculada em jornais de todos os estados e com conteúdo regional, infla números, expropria obras alheias e ainda violenta a geografia! Escolas técnicas inauguradas em governos anteriores — uma delas é de JK!!! — aparecem como obras do governo Lula. A cidade de Campinas, a segunda maior de São Paulo (só perde para a capital), foi parar no Norte do Estado, a uns 400 quilômetros de sua real localização. Tudo feito como muito profissionalismo… Leiam:


A pressa para divulgar ações em ano eleitoral levou o governo a inflar estatísticas e tropeçar na geografia, em campanha publicitária de R$ 60 milhões paga pela Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República. A propaganda oficial atribui ao governo Lula a inauguração de escolas técnicas federais criadas muito antes da posse do presidente, em 2003. Além disso, usa mapas com indicações trocadas -no do Estado de São Paulo, por exemplo, há cidades indicadas a cerca de 400 quilômetros do local correto.

Os erros estão espalhados em anúncios de meia página publicados anteontem nos principais jornais do país, inclusive na Folha. As peças foram regionalizadas para divulgar obras em cada um dos 26 Estados e no Distrito Federal. O material apresenta como novas escolas técnicas abertas em governos anteriores ou que ainda estão em construção. O anúncio publicado nos jornais de Brasília, por exemplo, traz um mapa com cinco unidades assinaladas. Quatro não existem e uma foi inaugurada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek.

Abaixo do mapa, um texto de apoio informa que a Escola Técnica de Planaltina “já prepara jovens para o mercado de trabalho”. Como a unidade existe desde 1958, os primeiros jovens formados já devem ter celebrado os 70 anos de idade. O Planalto é reincidente no erro. Em fevereiro do ano passado, quando Lula reabriu a escola, o material de divulgação omitia tratar-se de uma obra de JK, como o presidente reconheceu no discurso. Sobre as escolas em construção, o texto diz que serão abertas “até o final da expansão da rede”, sem indicar data. No mapa, não há qualquer observação de que elas ainda não existem.

O problema se repete no anúncio dos jornais cariocas. Lá, aparece como nova a unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica em Maria da Graça, no subúrbio do Rio. O site do Cefet informa que ele existe desde 1997 e foi apenas transformado em “unidade descentralizada” em 2006. Além de inflar dados, os mapas erram a localização de cidades e confundem bairros com municípios. No de São Paulo, Campinas virou um pontinho no norte do Estado. Caraguatatuba, cujo nome oficial contém “Estância Balneária”, foi “promovida” do litoral para o topo da Serra do Mar. No mapa do Rio, bairros como Realengo foram sinalizados com o padrão gráfico de cidades.


Extraído do blog do RA


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E tem gente que fala por aí que esse governo é único... É o único que gastou tantos milhões, na soma BILHÕES, para contar lorota, gargantisse, conversa mole, enrolação, papo furado, conversa pra boi dormir. Mentiras e mais mentiras pagas com dinheiro do NOSSO BOLSO!