José Serra tem 68 anos, é paulista, filho único de imigrantes italianos, o pai vendedor de frutas no Mercado Público, foi criado numa vila operária da Moóca, em uma pequena residência de apenas um quarto e sala, geminada com outras 24 casas, em São Paulo.
Dilma Rousseff tem 62 anos, é mineira, filha de um imigrante búlgaro, rico empreiteiro e dono de construtora, proprietário de dezenas de imóveis em Belo Horizonte; foi criada em um grande e espaçoso apartamento em Belo Horizonte.
Quando Serra tinha 11 anos, sua família mudou para outra pequena casa, na Vila Bertioga, então "periferia" de São Paulo (o bairro não tinha luz na rua, calçamento e rede de esgotos). Ajudava seu pai no mercado vendendo frutas e, no científico (Ensino Médio) já dava aulas particulares de matemática para se manter.
Imóvel não era problema para a rica família Rousseff, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Dilma utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para os grupos terroristas de extrema esquerda dos quais participava, que pouco tempo depois viriam a praticar atentados, roubar e seqüestrar.
Aluno de escola pública, Serra conseguiu entrar, já na primeira tentativa, na renomada Escola Politécnica de Engenharia da USP, e, no início dos anos sessenta, vinculado à política estudantil, foi eleito presidente da União Estadual de Estudantes, de São Paulo, e depois da União Nacional dos Estudantes, com apoio da Juventude Católica. Democrata, Serra sempre usou o palanque e a tribuna como armas.
Dilma, por sua vez, neste mesmo período, fazia política estudantil nas escolas mais burguesas de Belo Horizonte. Em 1963, ingressou no curso Clássico e passou a comandar uma célula política comunista em uma das mais tradicionais escolas da cidade, onde conheceu futuros companheiros de guerrilha, como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
Com 21 anos, Serra, representando a UNE, foi o mais jovem a discursar no famoso comício da Central, no Rio de Janeiro, ao lado do presidente João Goulart e outras autoridades. Perseguido pelo golpe militar de 1964 por ser presidente da união dos estudantes, Serra exilou-se na Bolívia após os militares incendiarem a sede da UNE no Rio de Janeiro. Posteriormente, rumou para a França, retornando ao Brasil em 1965, na clandestinidade. Ainda neste ano, foi para o Chile, onde ficou durante oito anos e se formou economista. Deu aulas e assessorou o governo daquele país. Com a queda de Allende, foi preso no Estádio Nacional, mas conseguiu sair e rumou para a Itália e, depois, para os Estados Unidos. Teve uma vida extremamente produtiva no exílio, onde adquiriu sólida formação acadêmica (dois mestrados e um doutorado), atuando como professor e consultor da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em 1964, Dilma começou a conviver com terroristas de extrema-esquerda, iniciando a sua carreira como militante na luta armada. Neste período ingressou na POLOP, Política Operária, onde militou até ingressar na universidade. A POLOP lutava para instalar uma ditadura comunista no Brasil, nos moldes da ex-União Soviética.
Em 1967, Serra casou-se com a bailarina chilena, também psicóloga, Mônica Allende, com quem tem dois filhos e três netos e continua até hoje casado.
Dilma também se casou em 1967, com o terrorista e guerrilheiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (codinomes "Aurélio" e "Lobato"). Quando o primeiro marido a deixou, para ir cumprir missões guerrilheiras em outros países (seqüestrou um avião no Uruguai, por exemplo), Dilma teve um segundo casamento com Carlos Franklin Araújo, com quem teve uma filha. Desde 2000, não está mais casada.
Serra interrompeu a sua formação acadêmica no Brasil em função do exílio, que impediu que seguisse a carreira de Engenheiro. No entanto, no Chile, se graduou e fez um mestrado em Economia e foi professor de Matemática na CEPAL (orgão da ONU). Posteriormente, nos Estados Unidos, fez mais um Mestrado e um Doutorado na prestigiada Universidade de Cornell. Trabalhou dois anos em Princeton como professor assistente, um dos templos do conhecimento mundial. Tem uma das mais sólidas formações na área no Brasil. Aprendeu línguas e fala fluentemente inglês e espanhol, além de saber francês e italiano
Dilma ingressou em 1967 na faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Ali participou da criação do sanguinário grupo COLINA, Comando de Libertação Nacional. Posteriormente, participou ativamente da fusão entre a COLINA e a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, quando surgiu a violenta VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), responsável por dezenas de crimes contra civis e militares. Nunca aprendeu inglês por considerar "a língua do imperialismo yankee".
Serra permaneceu 13 anos longe do Brasil. Retornou em 1977, dois anos antes da Lei da Anistia, sendo um dos únicos que voltou sem nenhuma garantia de liberdade e ainda com os direitos políticos cassados, correndo o risco de ser preso.
Enquanto isso, Dilma estava na clandestinidade, participando de ações armadas, recebendo treinamento para guerrilha no exterior (no Uruguai), ministrado por organizações comunistas internacionais. Aprendeu a usar o fuzil com maestria, especialmente na atividade de montá-lo e desmontá-lo no escuro. Foi presa em 1970, permanecendo nesta condição até 1973.
Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos. Teve sua candidatura a deputado impugnada pelo regime militar, sob a alegação de que ainda estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como pesquisador do Cebrap, foi editorialista do jornal Folha de São Paulo e professor de Economia na UNICAMP (Universidade de Campinas), onde ficou.
Em 1973, Dilma Rousseff retomou o curso de Economia na UFRGS, no Rio Grande do Sul, onde estava preso seu segundo marido, Carlos Araújo. Ingressou, junto com o marido, no PDT e recebeu um cargo de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, em 1977. Em 1978, Dilma Rousseff começou a fazer as disciplinas do mestrado na UNICAMP-SP e, depois, sem apresentar a dissertação, as cadeiras do doutorado. Jamais concluiu qualquer um deles. Durante anos, o seu currículo oficial , em sites oficiais, mentiu que ela tinha concluído os dois cursos quando, na verdade, mal cursou os créditos, que representa quando muito 10% de um título acadêmico strictu sensu.
Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo. Braço direito do governador Franco Montoro, arrumou as finanças do Estado que estavam falidas pelo ex-governador Paulo Maluf, organizou os investimentos e deu força à Educação e à Saúde. Implantou a hidrovia Tietê-Paraná, asfaltou mais de 4 mil km de estradas vicinais e reequipou totalmente a polícia. Montoro entregou o governo com todas as finanças em dia para seu sucessor, Orestes Quércia.
Em 1985, Dilma assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, em Porto Alegre, no governo do pedetista Alceu Collares, com quem tem uma dívida de gratidão. Hoje Collares é conselheiro de Itaipu, onde comparece uma vez por mês recebendo um gordo salário e jetons.
Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, um dos mais votados do Estado de Sâo Paulo. Foi o deputado que aprovou a maior número de emendas na Constituinte: apresentou 208 e aprovou 130, uma delas criando o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador, que tirou do papel Seguro Desemprego. Liderou toda a reformulação orçamentária e de planejamento do país, no período, que começaram a estruturar as finanças brasileiras, preparando-as para o futuro Plano Real.
Dilma saiu da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre em 1988, sendo substituída pelo hoje blogueiro Políbio Braga, que afirma: "ela não deixou sequer um relatório, e a secretaria era um caos."
Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. No mesmo ano foi derrotado por Luiza Erundina, do PT, nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal com a maior votação em São Paulo e a segunda maior do Brasil.
Em 1989, Dilma foi nomeada Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na cota do marido no PDT. Alguns meses depois foi demitida, pois não obedecia a horários e faltava a todas as reuniões, segundo Valdir Fraga, o presidente da Casa, à época.
Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano Real, mesmo com idéias próprias que o indispuseram, por exemplo, com Ciro Gomes. Neste ano, foi eleito senador por São Paulo, com mais de seis milhões de votos. Em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento, onde implantou os programas "Brasil em Ação" e "Avança Brasil", copiados pelo presidente Lula para transformar no "PAC".
Em 1995, Dilma Rousseff voltou para a FEE, mas como funcionária, já que o PDT havia perdido a eleição. Ali editou uma revista de indicadores econômicos, enquanto tentava acertar o seu “doutorado” na UNICAMP.
Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde. Criou os Remédios Genéricos, implantou em todo o Brasil o Programa de Saúde da Família, fez os mutirões e o Programa de Combate a AIDS. Criou a ANS e ANVISA. Foi considerado, internacionalmente, como uma referência mundial em gestão na área, com menção honrosa na ONU.
Em 1998, na cota do PDT, Dilma é presenteada com a Secretaria de Minas e Energia, no governo petista de Olívio Dutra, eleito governador gaúcho. Vendo que o partido de Brizola estava decadente, largou o trabalhismo e ingressou no PT, em 2001.
Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.
Em 2002, Dilma foi nomeada ministra das Minas e Energia do governo Lula, puxando o tapete de Luiz Pinguelli Rosa, mestre em Engenharia Nuclear e doutor em Física, que coordenava o grupo de transição e era o nome mais cotado para assumir o cargo, pois foi o coordenador de energia do programa de governo de Lula.
Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo, derrotando a petista Marta Suplicy que tentava a reeleição.
Em junho de 2005, Dilma assumiu o lugar de José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, sendo saudada por ele como “companheira de armas e de lutas”, em memória aos tempos da guerrilha. No cargo, disse que o país nunca mais teria apagões - o que acabou ocorrendo em 2009 por falhas de gestão.
Em 2006, Serra elegeu-se Governador de São Paulo já em primeiro turno, fato inédito na história do estado, cargo que exerceu até o último dia 31 de março de 2010. É o candidato natural da oposição à Presidência da República.
De 2006 para cá, Dilma vem sendo imposta e empurrada goela abaixo por Lula como a candidata biônica do PT à presidência da república. No dia 20 de fevereiro de 2010, foi ungida, sem nunca ter conquistado um só cargo público pelo voto ou por concurso, a candidata da situação à sucessão de Lula.
LEIAM!!!
ResponderExcluirMUITO BOM!
ResponderExcluirVamos derrotar esse sapatão..
ResponderExcluirja decidi: vou de jose serra no segundo turno. Queria Marina, mas dentro esses dois, dilma nem pensar.
ResponderExcluirÉ SERRA... vamos dar valor a vida e a inteligência, chega de analfabetos no poder!!!
ResponderExcluirO Brasil tem que crescer, porque no momento está parado!
Fora Dilma, vamos acordar BRASIL!!!!
Gostaria muito de uma mulher na presidencia,mas Mulher com dignidade,sendo ex.p/ nossos adolescentes e jovens brasileiros,não uma filha de papai bandidona,e cheia de erros e bancando a santa do pau OCO.
ResponderExcluiro que ela tem demais em ser bem capacitada???
ResponderExcluirVAMOS SERRA..
ResponderExcluirÉ SERRA NO BRASIL MEU POVO..
VAMOS ACORDAR.. TENHO APENAS 18 ANOS.. MAIS JÁ TENHO MINHAS PRÓPRIAS DECISÕES..
É SERRA NO BRASIL !!
FORA DILMA !! GENTE A DILMA NÃO PODE ENTRAR EM MAIS OU MENOS 7 PAÍSES POIS FOI PRESA, COMO VAI SER A PRESIDENTE DO BRASIL ?
VAMOS PENSAR NO NOSSO MELHOR E O NOSSO MELHOR É O SERRA
QUEM CONCORDA COMIGO ? MEU COMENTÁRIO É O DO DIA 19 DE OUTUBRO DE 2010 ÀS 13:17.
ResponderExcluirALGUÉM CONCORDA COMIGO ?
Queremos democracia. Chega desse vandaslimo vindo por parte da candidata Dilma.
ResponderExcluirSerra tem melhor plano de governo, ética e competencia.
No dia 31/10/2010 voterei em Serra.
Vitória Serra!!!
Dilma presidente...é isso q a maioria dos brasileiros deseja.
ResponderExcluirSerra vai ganhar, está dito pelo Ser Supremo que olha e protege o Brasil (e não é o Lulla não).
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