Nunca antes na história desse país, o bordão megalomaníaco que Luis Inácio Lula da Silva introduziu na história política brasileira, é, como todos sabem, a maior peça de propaganda enganosa inventada até hoje para embasar o discurso de um governo que vive sustentado pelo trabalho de governos anteriores e nada, praticamente nada, tem de próprio para apresentar.
Mas o bordão acima serviria, como palavras mágicas, para definir o estado de aparelhamento dos orgãos de governo por "cumpanheiros" em todo tipo de cargos, sempre trabalhando duro, aí sim, por uma boquinha de corrupção.
Lula se aliou ao pior da política brasileira para conseguir sustentação e penetração eleitoral. Lula só pensa nele e na manutenção do poder do PT e agregados, sempre deixando o país em terceiro plano. Sem ter o que mostrar de fato como obra exclusivamente sua, rouba trabalhos alheios e mente descaradamente até tornar a mentira uma suposta verdade.
O desenvolvimento econômico que o país vem experimentando é pura e simplesmente fruto do trabalho de FHC, que reformou profundamente os fundamentos econômicos do país. Programas assistenciais e sociais foram surrupiados por Lula, e espertamente renomeados para apagar vestígios dos verdadeiros criadores. Assim, o antigo Bolsa Escola se transformou em Bolsa Família, O "Avança Brasil" virou PAC, o Luz no Campo chama agora Luz para Todos. O pré-sal da Petrobras, que vem sendo pesquisado desde os anos 1980 é agora uma descoberta do seu governo. Ferrovias, portos, aeroportos e tantas outras obras do PAC, iniciadas em governos anteriores, são agora obras apenas desse. O próprio PAC nada mais é que a renomeação do antigo plano Avança Brasil, de FHC.
Mas Lula tem seus "méritos": A corrupção, que sempre existiu e infelizmente existirá em qualquer governo, no seu foi multiplicado e potencializado em níveis nunca antes imagináveis. E isso ocorre pelo simples fato de Lula proteger sempre os seus companheiros, nunca reprimindo ou repreendendo quem faz maracutaias. Lula sempre acha um termo carinhoso ou uma explicação simplista para esconder ou abafar a roubalheira e os crimes praticados em seu governo. Assim, bandido vira aloprado, dossiê criminoso vira banco de dados e mensalão vira caixa-dois de campanha.
O exemplo que vem de cima é o pior possível: Mostra que vale a pena mentir, roubar e enganar, e que esses péssimos valores fazem a diferença para ser bem sucedido.
É o famoso vale-tudo!, vale tudo pela manutenção do poder e para a criação de um mito para os pobres, exatamente como fazia quase 80 anos atrás um populista chamado Getúlio Vargas, ou ainda, por caudilhos como Juan Carlos Peron, na Argentina. Tudo muito bem historiografado.
As manchetes dos jornais do nosso tempo servirão para, no futuro próximo, descrever a degradante época em que vivemos: Um povo enganado por propaganda a peso de ouro em um governos corrupto até a alma. Um tempo escuro e nebuloso, mas que terá sua história bem contada para as próximas gerações. Farto material há, feliz ou infelizmente.
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