segunda-feira, 7 de março de 2016

O Lula "paz e amor" se compara a uma cobra Jararaca e solta palavrões na cara do Brasil

Já faz muito tempo, mas lá no ínicio do governo Lula, o correspondente do New York Times no Brasil, Larry Rother, escreveu uma matéria sobre o gosto etílico do então presidente. O relato completo da história está no livro "Deu no New York Times", de autoria do próprio jornalista. Na época, a coisa tomou uma proporção gigantesca, convertendo-se no primeiro episódio polêmico do governo petista. Lula, para não variar, não gostou nada da coisa e, tal qual um senhorio contrariado, ordenou a expulsão de Larry Rother do Brasil. Márcio Thomaz Bastos, então Ministro da Justiça, chegou a alertar que a ação era inconstitucional. A resposta de Lula foi peremptória: "Foda-se a Constituição".

Em 2004, quando o jornal americano circulou com o texto de Rother, Lula ostentava uma popularidade considerável. Ainda não era o mídas que se tornaria depois de 2006, mas o país ainda estava enebriado pela figura do "Lulinha paz e amor", criada pelo publicitário Duda Mendonça para mascarar politicamente o troglodita sindical e viabilizar sua busca pelo Planalto. Aquela ocasião foi um ponto fora da curva na atuação do então mandatário, que se esforçava para parecer civilizado, democrático e simpático aos mercados.

O Lula redesenhado para as eleições de 2002 sempre foi uma ficção. O Lula de verdade sempre foi um sujeito autoritário, megalomano e estúpido até o fundo da alma. Esse Lula autêntico, sem a redoma da marquetagem picareta, é o que está escancarado por ai no Brasil de 2016. O líder que se pretende detentor das ruas e guardião da vontade do povo, o homem que se vangloria de atos miraculosos, o caudilho que vê a si mesmo como um ente superior de razão, o bolivariano que quer ser o general de uma falsa guerra de classes travada entre brasileiros.

Na última sexta, a criatura que se acha inimputável foi apresentada a realidade. Em despacho cumprido pela Polícia Federal, Sérgio Moro ordenou que o ex-presidente fosse levado coercitivamente para prestar depoimento sobre as nebulosas suspeitas que o atingem no âmbito das investigações da operação Lava Jato. Passou a manhã inteira fazendo algo que jamais imaginou fazer: dando explicações de seus atos. Liberado, convocou seus pelegos para distribuir coices e ofensas por meio de uma coletiva de imprensa onde posou de perseguido com aquela desfaçatez que é característica dos mendazes profissionais.

Mas não foi apenas isso. Pouco depois, Jandira Feghali, deputada do PCdoB, gravou um vídeo onde, sem querer, flagrava Lula em conversa telefônica com Dilma. Logo em sua primeira fala, o ex-presidente, em um desarranjo verbal, mandou os integrantes da Lava Jato enfiarem todo o processo no cu.

A reação de Lula só espanta quem não conhece sua história. Esse é o apreço que ele tem pela ordem e pelo império da lei. Ao mandar a Constituição se fuder e a Justiça enfiar o processo da Lava Jato no cu, Lula apenas escancarou seu temperamento. Temperamento este que é a expressão fidedigna da moralidade com que governou o Brasil.

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