sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pesquisas internas tanto do PT quanto do PSDB indicam rigoroso empate: 50% X 50%



As pesquisas internas que tanto PT quanto PSDB fazem diariamente através do sistema de "tracking" indicam hoje (resultados captados quinta-feira 28/10) um rigoroso empate técnico de 50%X50% na intenção de voto dos brasileiros. Vale ressaltar que no primeiro turno, essas mesmas pesquisas acertaram na mosca o resultado de que haveria segundo turno, registrando a ascensão virtiginosa da candidata verde Marina Silva, coisa que os institutos tradicionais de pesquisa não captaram, errando feio no resultado. Os trackings petistas e tucanos apontavam claro segundo turno com uma margem de 2 a 4% a mais na soma dos candidatos oposicionistas - o que realmente ocorreu.

A falha mais escancarada do método tradicional de coleta de dados dos institutos ditos tradicionais (nem vamos falar dos que são meras extensões da candidatura governista, como VOX POPULI) é o sistema de amostragem por cotas. Esse sistema tenta reproduzir uma espécie de maquete do que seria a sociedade brasileira em termos de gênero, grau de instrução, nível de renda e peso populacional de cada região (N-S-NE-SE-CO).

Nos países com democracias maduras e respeitáveis, tais como EUA e Inglaterra, esse sistema foi praticamente abolido pelas sérias distorções que apresentam em relação aos resultados finais depois apurados. Uma população heterogênea como a do Brasil, não se enquadra nesses cortes quando a massa de pesquisados é de apenas 4 mil pessoas, divididas ainda em 4 subgrupos, representando um universo de 120 milhões de eleitores.

O tracking, por sua vez, apenas mede aleatoriamente uma amostra dividida por estados do país, aí sim mais confiável, pelo simples fato que em cada estado existe uma política local que interfere totalmente na percepção do eleitor frente ao quadro nacional. Não por acaso existem estados onde oposicionistas ganharam as eleições e tem peso maior junto aos eleitores e estados onde ocorre o contrário. As máquinas partidárias são formadas nos estados e municípios, e nunca na federação. Seria forçar demais achar que um partido tem a mesma força eleitoral em toda uma região do país, indiferente ao histórico político local.

Outro problema levantado pelos analistas e estatísticos em relação ao atual método de pesquisa eleitoral praticado é o vício do corpo de entrevistadores. Nenhum instituto de pesquisa tem funcionários espalhados em todo o Brasil para fazer a coleta pessoal, seja em entrevistas na rua, seja visitando domicílios. Todos os institutos subcontratam pequenas empresas em cada estado ou região do país para isso. Existe aí um cruzamento das mesmas pessoas que fazem coleta para todos os institutos, sendo que instituto A usa os serviços da mesma empresinha terceirizada que usa o instituto B. Essas pessoas, a grande maioria sem vínculos empregratícios (free-lancers) são figuras carimbadas, conhecidas pelas pessoas ligadas ao assunto em suas cidades ou regiões. Isso facilita em muito uma possível abordagem para corrupção ou direcionamento, por partidos ou coligações que tem muito dinheiro, ou que adotam a tática de interferir nas pesquisas para alavancar resultados. No quadro atual, o PT seria o maior interessado, já que tem a máquina federal na mão, a campanha mais rica da história e uma candidata sem expressão e histórico, um verdadeiro poste que precisa ser turbinado artificialmente.

Analistas consideram grande a possibilidade de muitos desses entrevistadores free-lancers estarem a serviço ou macomunados com a candidatura oficial. Fora esse "detalhe", há ainda a péssima escolha dos institutos em avaliar também o grau de aprovação do atual presidente SEMPRE JUNTO às pesquisas de intenção de voto - isso causa uma distorção considerável já que o nome do atual presidente é sempre lembrado junto as indagações de intenção de voto - uma indução que liga o subconsciente do entrevistado à candidata oficial do atual mandatário do país. Fazer isso é usar na coleta a mesma estratégia escancarada do programa eleitoral do PT.

O método de tracking, por sua vez, anula essas duas possibilidades, pois é feito por entrevista telefônica, sendo todos os entrevistadores vigiados e alocados em um mesmo e fechado local. Não há como o entrevistador falsear a abordagem, não há free-lancers, não há terceirização. Também essas pesquisas perguntam somente e claramente sobre intenção de voto, sem misturar eleição com aprovação de governo ou presidente. Todo o processo de coleta, apuração e tabulação é feito rapidamente, em ambiente fechado, sem passar pelas mãos de atravessadores ou pessoas de fora, ao contrário das pesquisas tradicionais. Tudo isso, mais os resultados CERTEIROS do primeiro turno, faz com que as internas dos partidos sejam o retrato mais fiel do que está em curso no momento.

Rigoroso empate. Aguenta coração!

Um comentário:

  1. Muitos padres e pastores ergueram corajosamente sua voz para denunciar a Cultura de Morte do governo. Vamos também nós fazer o que estiver ao nosso alcance!

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    Alguns "fatos", não "boatos", a serem conferidos no site:

    * UM DIA DEPOIS do primeiro turno, Ministério da Saúde continua projeto: "Estudo e Pesquisa - DESPENALIZAR o Aborto no Brasil"
    * Como pré-candidata, Dilma ALTERA radicalmente discurso sobre aborto e fé
    * Dilma diz que é um absurdo que não haja a DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto no Brasil
    * Dilma defende "atendimento PÚBLICO para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto"
    * Igreja chama Lula de "novo Herodes" devido a DECRETO pela legalização do aborto
    * Ministério da Saúde financia filme pró-aborto
    * PT PUNE deputados por serem contra o aborto

    "Se algum padre ou algum bispo pretende ser prudente e guardar o silêncio, eu não guardarei, porque não quero entrar para história como os bispos que covardemente não levantaram a voz quando Hitler começou a governar a Alemanha em 1933." (Pe. Paulo Ricardo, sobre o PNDH-3)

    "Porque se a gente se calar, as pedras vão falar. E vai ser ... uma vergonha muito grande se as pedras falarem porque os cristãos não se pronunciam." (Padre José Augusto, sobre o PT na Canção Nova)

    "Não podemos nos calar!" (Dom Aldo Pagotto, sobre a Cultura de Morte no governo)

    "Aquele que conhece a Verdade e não a proclama é um covarde miserável e não um cristão." - São Pio V

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